Grande conquista para Minas Gerais: articulação do prefeito Amâncio Oliva garante investimentos históricos para a revitalização do Rio São Francisco e abastecimento de água no Norte de Minas

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Minas Gerais celebra um marco histórico em prol do desenvolvimento sustentável e da dignidade do povo mineiro. Graças ao empenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, serão investidos R$ 364 milhões na revitalização das bacias do Rio São Francisco e do Alto Paranaíba, além de R$ 20 milhões destinados à ampliação do acesso à água potável para milhares de famílias em diversas regiões do estado. Mas por trás dessa grande conquista, há também forte articulação regional liderada pelo prefeito de Varzelândia, Amâncio Oliva, que tem se destacado como uma voz firme e atuante em defesa dos municípios do Norte de Minas. Liderança regional que transforma Presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário de Gestão Pública do Vale do São Francisco (COMSAF), Amâncio Oliva desempenhou papel fundamental na união de forças e no diálogo entre os municípios, o Governo Federal e o Congresso Nacional. Graças a essa liderança articuladora, o inve...

O TIRO NO PÉ DE MADAME MUNIZ

(Por Luís Cláudio Guedes) Houve um tempo em que ser dono de emissora de rádio era um bom cartão de visita para deputados recém-eleitos aqui em Brasília. Agora nem tanto. Ter um avião no hangar é o sonho de consumo de qualquer político no Brasil. Veja o caso do ex-presidente Lula, que não tira os pés supostamente imperiais do apartamento em São Bernardo do Campo para entrar em avião de carreira, nem por decreto. Ele gosta mesmo é de jatinhos, que até aqui não lhe têm faltado.
Mas como eu ia dizendo, ser dono de avião pode ser o passaporte para retirar o deputado em primeiro mandato da vala comum do baixo clero para o status dos ‘com visibilidade’ naquele microcosmo do entorno da Praça dos Três Poderes. Imagine quando o (a) parlamentar tem três aeronaves para chamar de sua?
É o caso da deputada federal em primeiro mandato e primeira-dama de Montes Claros, Raquel Muniz (PSC), que sonhava botar Brasília aos seus pés com uma mistura incompreensível de visual andrógino e apelo ao folclórico. O alvo era o acesso rápido ao território VIP da cúpula congressual.
Foram essas as credenciais que levaram Raquel ao circuito por onde transitava o deputado federal Eduardo Cunha, então candidato à Presidência da Câmara. A deputada se engajou na campanha do peemedebista, que naquela altura cruzava os céus do país de Norte a Sul, em inédita e milionária campanha para o cargo de presidente da Câmara, com seu colégio eleitoral de apenas 513 eleitores.
Eleito, e no curto prazo de nove meses, Cunha saiu da condição de líder do baixo clero para o invejado posto de homem mais poderoso da República – com poderes de vida e morte sobre o destino de uma presidente acuada por seus próprios deméritos. Mas o reinado de Cunha durou pouco. Seus pés de barro o levaram a jato para a queda em desgraça, após ser desmascarado em roteiro nunca antes visto de mentiras e maquinações, que envolve desde evasão de divisas, suspeita de tráfico de influência e comportamento despótico na condução da Câmara.
A deputada Raquel Muniz, que sonhava com um cargo na mesa diretora da Câmara, fez aposta errada ao se aproximar do amigão Eduardo Cunha. Na semana passada, o PSDB de Aécio Neves pulou fora da canoa do presidente da Câmara ao perceber com bastante atraso o que todo mundo já sabia: ele negocia com o PT (pelo que tudo indica Lula à frente) uma saída em que adia para as calendas gregas o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em troca, fica livre da cassação.
Para resumir essa ópera bufa, Raquel Muniz tinha sonhos grandes ‘ao lado’ de Eduardo Cunha – que só não está ainda na cadeia porque o Brasil é essa piada que todos sabemos. Interessante acompanhar os passos erráticos de madame Muniz. Na campanha eleitoral do ano passado, ela saiu da base do PT para apoiar o então candidato Aécio Neves. A estratégia deu em águas de barrela. Agora, se considerar ser fiel ao notório Cunha, um cadáver político ambulante, madame primeira-dama volta de cabeça baixa para o ninho onde os petistas vendem até a alma para não entregar o doce da rapadura do poder.

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