Grande conquista para Minas Gerais: articulação do prefeito Amâncio Oliva garante investimentos históricos para a revitalização do Rio São Francisco e abastecimento de água no Norte de Minas

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Minas Gerais celebra um marco histórico em prol do desenvolvimento sustentável e da dignidade do povo mineiro. Graças ao empenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, serão investidos R$ 364 milhões na revitalização das bacias do Rio São Francisco e do Alto Paranaíba, além de R$ 20 milhões destinados à ampliação do acesso à água potável para milhares de famílias em diversas regiões do estado. Mas por trás dessa grande conquista, há também forte articulação regional liderada pelo prefeito de Varzelândia, Amâncio Oliva, que tem se destacado como uma voz firme e atuante em defesa dos municípios do Norte de Minas. Liderança regional que transforma Presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário de Gestão Pública do Vale do São Francisco (COMSAF), Amâncio Oliva desempenhou papel fundamental na união de forças e no diálogo entre os municípios, o Governo Federal e o Congresso Nacional. Graças a essa liderança articuladora, o inve...

Abastecimento de água em Taiobeiras é feito somente por carros-pipa

Vertedouro da barragem com as ferragens
expostas (Foto: Michelly Oda/G1)
(G1) O município de Taiobeiras, no Alto Rio Pardo, em Minas Gerais, sofre com a falta d’água na região. O reservatório responsável pelo abastecimento do município, de 32 mil habitantes, está praticamente seco há cerca de 10 dias, o que impossibilita a captação de água.
“Nós temos cobrado sempre da Copasa para que esse cenário não se repita. Já aconteceu em anos anteriores, o último foi em 2012, mas agora chegamos em 2015 e a situação se repete. Sabemos da crise hídrica em nível nacional, mas a Copasa devia ter se preparado para ela”, lamenta o prefeito da cidade, Danilo Mendes Rodrigues.
Diante da situação, todo o abastecimento da cidade está sendo feito por caminhões-pipa. A água é retirada em Salinas, distante 50 quilômetros, onde foram feitos vários pontos de captação na própria rede de distribuição; 31 veículos foram contratados, até mesmo de outras cidades.
“Estou achando muito difícil. Ver a população sem água neste sofrimento todo é muito complicado”, afirma o motorista Geraldo Aparecido Gomes.
Porém, a falta de chuva pode complicar ainda mais a situação. A barragem que atualmente abastece os dois municípios, está seis metros abaixo do nível considerado adequado para esta época do ano. “Creio que temos ainda aproximadamente 45 a 50% de nossa reserva. Então, se fosse para abastecer somente Salinas, seria o suficiente para mais de um ano, mas temos que começar algumas medidas em relação a algumas irrigações e também ao uso indiscriminado da água, para realizar um trabalho de conscientização de nossa população e também das cidades vizinhas”, afirma o prefeito de Salinas, Quinca Dias.
Esta é a primeira vez que Taiobeiras depende totalmente do abastecimento feito por caminhões. “Taiobeiras talvez seja o problema mais grave da Copasa, devido ao porte da cidade e pelas condições geológicas, porque aqui não possui poços. Os que aqui foram perfurados tiveram vazão nula”, afirma o gerente da companhia, Flávio Lúcio Vita.
A Copasa explica que a solução definitiva para o problema está relacionada à construção da Barragem de Berizal. “Agora, de forma preventiva, a Copasa tem construído alguns barramentos, três já estão prontos e a construção de outro foi iniciada”, afirma o gerente.
Ainda de acordo com o gerente, a Copasa está investindo cerca de R$ 1 milhão na operação de abastecimento de água em Taiobeiras.

Barragem de Berizal

Apontada como a solução da crise hídrica na região do Alto Rio Pardo, a Barragem de Berizal começou a ser construída em 1997, mas teve as obras interrompidas após o Tribunal de Contas detectar irregularidades em relação aos licenciamentos ambientais.
Para o presidente, além de Taiobeiras, os municípios de Indaiabira, Ninheira, Berizal e São João do Paraíso serão beneficiados com a barragem. “Recebemos informações do Dnocs que ainda este ano serão liberadas as Licenças de Implantação. Assim, logo serão reiniciadas as obras”, explica o presidente da Ong Amigos das Águas, Élvio Lelis Araújo.
Nenhum responsável pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), foi encontrado para falar sobre o assunto.

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