Comerciantes de Várzea da Palma fecham portas em protesto

Os comerciantes, preocupados com a crescente onda de arrombamentos, se defendem do jeito que podem. Leonardo Azevedo teve um prejuízo de aproximadamente R$ 2 mil em dois furtos em sua loja de instrumentos musicais. Ele conta que os ladrões, em um dos furtos, quebraram uma das portas de vidro da loja, avaliadas, segundo ele, em R$ 700. A situação deixa o comerciante revoltado.

Silvino Aguiar Filho é dono de um bar há 22 anos. Sempre no mesmo endereço, também passou momentos de tensão. Ele teve que baixar as portas do comércio. O gesto foi repetido por dezenas de outros comerciantes da avenida Joaquim Marques de Carvalho, uma das principais da cidade.

O comandante da Policia Militar, Éder França, reconhece que o número de arrombamentos deu um salto nos últimos dois meses. Ele aponta um fator que poderia explicar a situação. "Esse aumento foi devido a liberação de alguns menores que estavam internados no Centro do Menor Infrator e voltaram a praticar crimes".

Segundo a PM, o centro de reabilitação de menores de Várzea da Palma foi fechado há dois meses por não atender as normas exigidas pela legislação.



Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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