Natural de Salinas, morte de influenciador causa comoção e levanta questionamentos sobre possível complicação estética em São Paulo

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A morte de um jovem influenciador digital, natural de Salinas, no Norte de Minas Gerais, tem gerado grande repercussão nas redes sociais e despertado uma onda de comoção entre amigos, seguidores e conterrâneos. O criador de conteúdo, que atualmente vivia em São Paulo, era conhecido por seu estilo de vida saudável e pela rotina intensa de treinos em academias, transmitida diariamente a milhares de seguidores. A notícia do falecimento, ocorrida recentemente, pegou todos de surpresa. A causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada, mas desde o anúncio, diversas especulações surgiram nas redes sociais. Repercussão nas redes Na manhã deste sábado (4), o jornalista mineiro Fredi Mendes, amigo próximo do influenciador, publicou uma mensagem impactante em suas redes sociais. Conhecido por seu estilo direto e por abordar temas delicados sem rodeios, Mendes mencionou a possibilidade de que o falecimento esteja relacionado a complicações decorrentes de um procedimento estético realizado pe...

Norte de Minas se mobiliza no combate à mortalidade infantil

Até o dia 08 de novembro, técnicos das secretarias de Saúde dos 53 municípios sob jurisdição da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS-MOC) participam de oficinas de sensibilização sobre a importância do trabalho de prevenção à mortalidade infantil e materna. Os técnicos compõem os comitês municipais de Mortalidade Infantil e Materna e de Defesa da Vida e estão sendo preparados para fortalecer o trabalho de prevenção em seus municípios.
De acordo com a superintendente regional de Saúde, Olívia Pereira de Loiola, a iniciativa tem a proposta de orientar os comitês na realização da investigação dos óbitos materno e infantil de forma a identificar suas causas para que seja possível promover a prevenção, especialmente de mortes por causas evitáveis.
- O Programa Mães de Minas lançado no último mês de agosto, visa justamente promover a proteção e o cuidado da gestante e da criança, desde o início da gravidez até o primeiro ano de vida do bebê. O objetivo das oficinas é conhecer a real situação de cada município, de forma que as ações do programa possam ser efetivadas na região, justifica a superintendente.
Para realização das oficinas, a SRS-MOC criou um comitê regional formado por representantes da Vigilância Epidemiológica, Atenção à Saúde, Vigilância Sanitária, Atenção Primária e Gestão Microrregional, que está orientando as equipes dos comitês municipais.
-A proposta é que cada microrregião tenha um representante no comitê regional tão logo as equipes municipais sejam capacitadas, completa Olívia.
Durante as oficinas, os técnicos estão sendo treinados para organizar o banco de dados para que seja possível identificar o número de óbitos registrados em cada município e quantos deles foram investigados e tiveram o caso fechado no sistema, gerando um dado fidedigno.
-Devido à constante transição de funcionários, alguns municípios não conseguem realizar a investigação de todos os óbitos ou mesmo lançar os casos investigados no sistema. Então, nesse primeiro momento, estamos orientando os técnicos a organizar esse banco de dados, ressaltando a importância desse trabalho para o mapeamento regional. Também estamos capacitando às equipes para realizar a investigação, explica Alfredo Prates Neto, coordenador regional de Assistência à Saúde.

Redução da mortalidade

A luta pela redução da taxa de mortalidade infantil é antiga e, de uns anos para cá, no Norte de Minas essa redução tem sido notória, apesar de ser uma região de grande vulnerabilidade social. Nos últimos 12 anos, na região sob jurisdição da SRS-MOC a taxa de mortalidade infantil diminuiu 64,4%, sendo que em 2009 a taxa foi de 12,2/1000 nascidos vivos. Na análise dos triênios, a maior redução da taxa foi registrada nas microrregiões Montes Claros/Bocaiúva (47,3%) e Janaúba/Monte Azul (45,8%). As menores taxas de mortalidade foram registradas nas microrregiões Salinas/Taiobeiras (11,9%) e Montes Claros/Bocaiúva (12,3%).
Mas apesar da redução da taxa, apenas 20% dos óbitos foram investigados ou tiveram a investigação concluída. A proposta da SRS Montes Claros é sensibilizar os comitês municipais para que todos os casos sejam investigados.






Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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