“A nossa situação é gravíssima”, afirma o prefeito de Janaúba, Carlos Isaildon Mendes (PSDB)
(Por Luiz Ribeiro e Rodrigo Melo) A população sofre os efeitos da crise que atinge os municípios mineiros por causa do atraso nos repasses de recursos constitucionais pelo governo do estado. A situação é mais grave nos municípios menores, de regiões mais carentes como o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha, onde os chefes de executivos anunciam a demissão de contratados, interrupção do transporte escolar e a suspensão de serviços básicos, como o atendimento à saúde. Por causa do quadro dramático, já existe até prefeito no interior de Minas pensando em renunciar ao mandato. Os prefeitos ensaiam até mesmo uma “greve”, com a paralisação dos serviços. O movimento é puxado pelas 50 prefeituras do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (Cimams), que estão dispostos a paralisar as atividades da administração municipal para protestar contra a falta de recursos. “A situação é de calamidade”, afirma o secretário-executivo da Associação dos Municípios da Área Mi