Em Varzelândia, criança de 2 anos morre após ser picada por escorpião


(Por Marina Pereira, g1 Grande Minas) Uma criança, de 2 anos, esteve internada em estado grave após ser picada por um escorpião em Varzelândia, no Norte de Minas Gerais, mas acabou falecendo. A menina recebeu atendimento médico no Hospital Universitário Clemente de Faria e, depois, foi transferida para o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro em Montes Claros.

Por telefone, a secretária de saúde do município, Célia de Fátima Fialho Dias, disse ao g1 que a menina morava na zona rural, na comunidade de São Vicente, e foi picada no pé, no dia 8 de novembro.

“Ela deu entrada no hospital de Varzelândia no dia 8, foi medicada e levada, imediatamente, para São João da Ponte, acompanhada de dois médicos. No dia seguinte, foi transferida para Montes Claros”.

Segundo a secretária, a menina foi levada para São João da Ponte, que fica a cerca de 30 km de Varzelândia, porque no hospital do município não tem soro antiescorpiônico.

Casos na cidade
Em um comunicado publicado nas redes sociais, a Prefeitura de Varzelândia informou que neste ano, já foram registrados 120 casos de picadas por animais peçonhentos. Desse total, 116 foram por escorpião.

No dia 27 de outubro, um menino, de 7 anos, morreu depois de ser picado por um escorpião. A secretária de saúde contou ao g1 que a criança morava na Comunidade de Taboal, recebeu os primeiros atendimentos na cidade e foi levada para o hospital de referência em São João da Ponte, mas morreu horas depois.

No comunicado, a prefeitura afirma que foram tomadas todas as medidas cabíveis para que o município volte a receber o soro antiescorpiônico e aguarda um posicionamento do estado.

“Ofícios, solicitações via e-mail e presencial com documentação apresentando o quadro do município quanto aos acidentes com escorpiões, tudo que rege o protocolo exigido pelo governo do estado, foi feito. Segundo a Gerência Regional de Saúde, uma análise será realizada para ver a possibilidade de atender as inúmeras solicitações da prefeitura. A GRS informou que ainda não tem previsão de término ou prazo estipulado para a avaliação e deferimento ou não das solicitações”, diz um trecho da nota.

O g1 solicitou um posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e aguarda retorno.

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