Secretário de Saúde da Prefeitura de Juvenília é afastado do cargo em investigação que apura crimes de violência psicológica contra enfermeira e corrupção de testemunhas, diz Polícia Civil
(Por g1 Grande Minas) A Justiça determinou o afastamento por 90 dias do secretário municipal de Saúde da Prefeitura de Juvenília, no Norte de Minas Gerais, após uma representação da Polícia Civil. Ele é investigado por supostos crimes de violência psicológica contra uma enfermeira, de 34 anos, e corrupção de testemunhas.
Segundo a PC, a vítima denunciou o caso e relatou que, desde o mês de janeiro, vinha sofrendo assédio moral por parte do suspeito e era humilhada de forma recorrente na presença dos colegas.
“O secretário, conforme explicou a vítima, teria apontado o dedo para seu rosto enquanto gritava e batia na mesa causando-lhe danos psicológicos e crise de ansiedade. A vítima contou também que o homem estava colocando obstáculos para dificultar a realização do trabalho dela, impedindo-a de ter acesso a chaves de repartições e até mesmo de sua própria sala de trabalho”, informou a PC por meio de nota.
As investigações apontaram que o secretário estaria coagindo as testemunhas intimadas pela Polícia Civil, “oferecendo vantagens indevidas e disponibilizando o acompanhamento gratuito de um advogado e o transporte das testemunhas até a Delegacia em Montalvânia, que era realizado no carro da própria Secretaria de Saúde”.
As investigações apontaram que o secretário estaria coagindo as testemunhas intimadas pela Polícia Civil, “oferecendo vantagens indevidas e disponibilizando o acompanhamento gratuito de um advogado e o transporte das testemunhas até a Delegacia em Montalvânia, que era realizado no carro da própria Secretaria de Saúde”.
Ainda de acordo com a PC, o investigado também coagia os servidores da pasta a assinarem de forma retroativa o controle de ponto do órgão, com a intenção de comprovar suposto acúmulo indevido de cargos por parte da vítima.
Além do afastamento, a polícia informou que o secretário e um irmão dele, que é advogado, estão proibidos de manter contato pessoal ou por telefone com as testemunhas relacionadas na investigação.
O g1 entrou em contato com o advogado de defesa do suspeito, mas as ligações não foram atendidas. Até a publicação desta reportagem o portal ainda não havia conseguido falar com representantes da Prefeitura de Juvenília.
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