Além de Bocaiuva, Brasília de Minas também estaria no esquema: Operação da PC combate estelionato contra produtores rurais

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) avança na operação contra um esquema de estelionato que atinge produtores rurais na região Norte de Minas Gerai s . O grupo criminoso atuava em municípios como Bocaiuva, Buritizeiro e Diamantina, causando prejuízos que já ultrapassam R$ 3 milhões. Eles são suspeitos de aplicar golpes em produtores rurais, utilizando cheques sem fundos para adquirir bens como gado, veículos e máquinas agrícolas. Nesta terça-feira (29), durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no bairro Vila Brasília, em Montes Claros, uma caminhonete de luxo pertencente a um dos suspeitos foi apreendida. O veículo foi recolhido por ordem judicial para reter o patrimônio adquirido por meios ilícitos. O delegado Thelles Burtorff informou que as investigações já resultaram no confisco de 57 cabeças de gado, maquinário agrícola, documentos contábeis, dois veículos de alto valor e a caminhonete recém-apreendida. Burtorff explicou ainda que uma empresa de autopeças de Bra...

'Ser policial está no sangue', diz investigadora que se destaca pela beleza em cidade violenta no Norte Minas

Ayana está há quase dois anos na Polícia Civil (Foto: Vanessa Lima)

(G1) Na verdade, acho que a profissão me escolheu”. Esta afirmação é da policial civil, Ayana Alves, de 33 anos. Ela trabalha em Jaíba, no Norte de Minas, cidade onde possui histórico de crimes violentos – em 2016 foram registrados 27 homicídios, e este ano, de janeiro a junho, 16 mortes, segundo dados da Secretaria de Estado e Defesa e Social.

Ayana tem menos de dois anos de trabalho na Polícia Civil, mas já recebeu o reconhecimento da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, devido aos resultados em ocorrências na região.

“Demorei em atentar para um chamado que tenho em vida, ser policial está no sangue. Na minha casa todo mundo é polícia - meu pai é tenente, meu esposo cabo da PM, minha irmã cabo da PM e o esposo dela é soldado dos bombeiros”.

Sempre charmosa, a investigadora afirma nunca ter sofrido algum tipo de assédio ou até mesmo represália durante o trabalho. “Como policial feminina, e também por ser nova na instituição, nunca me senti preterida ou qualquer outro tipo de indiferença pelos meus colegas. Muito pelo contrário, desde que entrei encontrei pessoas dispostas a me ajudar e abertas para receber o que eu poderia passar a elas”.

Mãe de dois filhos, de 3 e 12 anos, Ayana confessa ser tímida, mas atenta aos cuidados da beleza, porém, dispensa a atenção total quando o foco está voltado à profissão.
“Sou vaidosa, gosto de me arrumar, gosto de estar bem comigo mesma. Para trabalhar, não sigo muito ritual de beleza não, uso bastante protetor solar e batom”.

A investigadora é exigente com os resultados das ocorrências. “Amo a instituição em que escolhi, estou aqui porque gosto e quero, não apenas por uma oportunidade de emprego ou estabilidade profissional”.

Bacharela em Direito, Ayana afirma que o sonho é seguir carreira na Polícia Civil.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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