Mais de 2 toneladas de maconha são apreendidas após grave acidente na BR-251, em Fruta de Leite

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Uma ocorrência que inicialmente parecia apenas um grave acidente de trânsito terminou em uma das maiores apreensões de drogas do Norte de Minas Gerais. Mais de duas toneladas de maconha foram encontradas na carreta que se envolveu em uma colisão na BR-251, em Fruta de Leite, próximo a Salinas, no último sábado (18). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), após o encerramento da perícia e a retirada da carga, foram contabilizados 2.433 quilos de maconha. A informação foi confirmada oficialmente pelo órgão neste domingo (19). Acidente revelou o carregamento ilegal O acidente ocorreu no km 333 da BR-251 e envolveu duas carretas: uma que transportava frango congelado — e onde a droga estava escondida — e outra carregada com uvas. Segundo a PRF, o impacto frontal foi tão forte que rompeu o compartimento de carga da carreta que levava o entorpecente, espalhando caixas de frango e fardos de maconha por toda a pista. “No primeiro momento, parecia apenas um acidente grave com carga al...

'Ser policial está no sangue', diz investigadora que se destaca pela beleza em cidade violenta no Norte Minas

Ayana está há quase dois anos na Polícia Civil (Foto: Vanessa Lima)

(G1) Na verdade, acho que a profissão me escolheu”. Esta afirmação é da policial civil, Ayana Alves, de 33 anos. Ela trabalha em Jaíba, no Norte de Minas, cidade onde possui histórico de crimes violentos – em 2016 foram registrados 27 homicídios, e este ano, de janeiro a junho, 16 mortes, segundo dados da Secretaria de Estado e Defesa e Social.

Ayana tem menos de dois anos de trabalho na Polícia Civil, mas já recebeu o reconhecimento da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, devido aos resultados em ocorrências na região.

“Demorei em atentar para um chamado que tenho em vida, ser policial está no sangue. Na minha casa todo mundo é polícia - meu pai é tenente, meu esposo cabo da PM, minha irmã cabo da PM e o esposo dela é soldado dos bombeiros”.

Sempre charmosa, a investigadora afirma nunca ter sofrido algum tipo de assédio ou até mesmo represália durante o trabalho. “Como policial feminina, e também por ser nova na instituição, nunca me senti preterida ou qualquer outro tipo de indiferença pelos meus colegas. Muito pelo contrário, desde que entrei encontrei pessoas dispostas a me ajudar e abertas para receber o que eu poderia passar a elas”.

Mãe de dois filhos, de 3 e 12 anos, Ayana confessa ser tímida, mas atenta aos cuidados da beleza, porém, dispensa a atenção total quando o foco está voltado à profissão.
“Sou vaidosa, gosto de me arrumar, gosto de estar bem comigo mesma. Para trabalhar, não sigo muito ritual de beleza não, uso bastante protetor solar e batom”.

A investigadora é exigente com os resultados das ocorrências. “Amo a instituição em que escolhi, estou aqui porque gosto e quero, não apenas por uma oportunidade de emprego ou estabilidade profissional”.

Bacharela em Direito, Ayana afirma que o sonho é seguir carreira na Polícia Civil.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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