Velório de Emilly Ferrari vai acontecer na Câmara Municipal de Rio Pardo de Minas

(Por João Henrique do Vale) A despedida da pequena Emilly Ketlen Ferrari, de 8 anos, vai acontecer nesta sexta-feira. Familiares e amigos vão prestar as últimas homenagens a garota na Câmara Municipal de Rio Pardo de Minas, na Região Norte de Minas Gerais. Ainda não há o horário exato do velório. Na última segunda-feira a Polícia Civil confirmou que a ossada encontrada na zona rural do município era da menina, que estava desaparecida há quatro anos. As investigações foram retomadas para identificar o suspeito e a motivação do crime.

De acordo com familiares da garota, os restos mortais da garota devem chegar ainda na noite desta quinta-feira na cidade. A princípio, o velório estava marcado para hoje, mas devido ao avançar das horas, a família preferiu passar para esta sexta-feira. A Polícia Civil já trata o caso como homicídio qualificado com ocultação de cadáver. Novos depoimentos e diligências voltaram a ser realizadas pela equipe da cidade.

A ossada de Emilly foi encontrada em maio, em um local conhecido como Alazão, na zona rural do município, e distante oito quilômetros da sede urbana. Um maquinista que trabalhava em uma estrada foi quem se deparou com os restos mortais e acionou a polícia. Na última segunda-feira, por meio de nota, que exames de DNA, realizados no Instituto Médico Legal (IML), confirmaram se tratar dos restos mortais da garota.

Emily desapareceu na tarde de 4 de maio quando brincava sozinha na porta de casa, na pacata cidade de Rio Pardo de Minas. Nenhuma pessoa testemunhou o momento em que a criança saiu do local. Policiais do município chegaram a levantar várias linhas de investigação. Uma das suspeitas recaiu sobre o pai e a madrasta da garota.

Devido à complexidade do caso, uma força-tarefa foi criada entre policiais civis e o Corpo de Bombeiros. Buscas foram realizadas na cidade na tentativa de encontrar a criança. A equipe chegou a fazer buscas no rio que corta o município e matas próximas, considerando a hipótese de a menina ter se perdido sozinha ou, até mesmo, ter sido morta e seu corpo abandonado na região. Mas sem sucesso na época. Até mesmo a Interpol foi mobilizada.