Prefeitura de Montezuma tenta comprar 18 litros de bebida alcóolica por habitante e é barrada pelo TCE-MG

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O Balneário de Montezuma é uma espécie de clube de diversão, com piscinas aquecidas e toboáguas. Foto: Prefeitura de Montezuma Dezoito litros por habitante. Essa foi a quantidade de bebidas alcóolicas que a prefeitura de Montezuma, no Norte do estado, tentou licitar em um processo de compra pública, suspenso pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) nesta quinta-feira (17). O valor total da contratação, que também previa a aquisição de outros tipos de bebidas, era de R$ 8,1 milhões O montante é superior à receita anual prevista pela Empresa Municipal de Turismo de Montezuma (Emutum), responsável pelo edital, que estimava 79 itens líquidos, sendo 43 deles com álcool. O objetivo da compra, conforme descrito no documento, era a “manutenção de atividades comerciais e turísticas do Balneário do Município de Montezuma”. O balneário funciona como um clube de diversão e lazer, com piscinas de águas quentes e toboáguas. Somente em itens alcoólicos, o certame descrevia o gasto de R$ 4,3 m...

Janaúba pede socorro para impedir fechamento dos hospitais

Os secretários municipais do Norte de Minas
(Fotos: Girleno Alencar)

(Por Girleno Alencar) A Prefeitura de Janaúba aproveitou a realização da reunião da Comissão de Intergestores Bipartite de Saúde, em Montes Claros, para pedir a imediata liberação de R$ 574.692,75 para salvar o Hospital da Fundajan, que é referência em obstetrícia e ainda tem o único UTI Neonatal na microrregião da Serra Geral de Minas. A secretária municipal de saúde, Cecília Moreira Freitas, alertou que os médicos estão sem receber os seus salários pelos serviços prestados e por isso, decidiram suspender o atendimento, caso não haja uma solução. A secretária afirma que se não for encontrada uma solução, toda microrregião ficará desassistida. No Hospital Regional de Janaúba, que é porta de entrada do SUS, a situação é idêntica e precisa ser encontrada uma solução.

No caso especifico do Hospital da Fundajan, a secretária afirma que o Estado deixou de fazer os repasses de recursos e com isso, tem culminado com dificuldades em manter os serviços, colocando em risco a vida da população. Cecilia Moreira Freitas salienta que por causa da calamidade financeira, o Fundajan não consegue formar a escala de plantonistas, por incapacidade de pagar aos médicos. Isso se agravou por agora não consegue pagar também aos outros funcionários e até mesmo na compra dos insumos. Ela lembra que o hospital é referencia em maternidade para gestantes de alto risco em 15 municípios da Serra Geral e ainda o único com 10 leitos de UTI Neonatal.

A solução imediata é liberar os R$ 574.692,75 de vários repasses que deixaram de ser realizados, sendo R$ 224.840,00 da Rede Cegonha; R$ 189.952,00 da terceira parcela do Pro-Hosp; R$ 166 mil da Casa da Gestante de Alto Risco. A secretária Cecilia Moreira de Freitas afirma que o Hospital Regional, porta de entrada de Urgência e Emergência, está em colapso financeiro e precisa de um estudo que aponte a sua viabilidade, sob risco de paralisar todo atendimento. O novo superintendente regional de Saúde, Maquiedem Durães Viriato anunciou que pedirá um estudo e visitará os dois hospitais de Janaúba para discutir uma solução.

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