Justiça decide manter cinco acusados na prisão

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária de cinco acusados de envolvimento na venda ilegal de terras pertencentes ao Estado para mineradoras em nove cidades do Norte de Minas. Eles devem ficar presos em Montes Claros até a próxima sexta-feira (30). Outros quatro investigados na Operação Grilo, feita pelo Ministério Público Estadual e Polícia Federal, foram soltos no fim de semana.

Entre os que continuam detidos, está Ivonei Abade Brito, ex-prefeito de Janaúba e ex-diretor do Instituto Estadual de Terras (Iter-MG), órgão ligado à Secretaria de Estado de Regularização Fundiária. No sábado passado, o desembargador Júlio Cezar Gutierrez negou o segundo pedido de habeas corpus feito pelos advogados de Brito.

O funcionário público Gilson Pereira de Freitas, o engenheiro florestal Breno Rodrigues Mendes, o empresário Marcos Gonçalves Machado e o ex-policial civil Douglas Moisés Quintiliano também permanecem presos.

Os substitutos dos prefeitos de Indaiabira, Marcus Tácito Penalva Costa, e de Vargem Grande do Rio Pardo de Minas, Virgílio Tácito Penalva Costa, ainda não tomaram posse. Os irmãos foram afastados dos cargos por suspeita de envolvimento no esquema.


Pablo de Melo

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