Servidor da Prefeitura de Jaíba e comparsa presos com carro oficial do município seguem detidos preventivamente

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A Justiça de Minas Gerais confirmou nesta terça-feira (22) a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva dos dois homens detidos pela Polícia Militar de Janaúba na última segunda-feira (20), após serem encontrados transportando drogas em um veículo oficial da Prefeitura de Jaíba. Os suspeitos foram identificados como Gabrihel Fellipe Barbosa Silva, servidor público municipal, e João Vitor Souza Figueiredo. Ambos permanecerão presos preventivamente, conforme decisão do juiz Ériton José Sant’Ana Magalhães, da Comarca de Janaúba. De acordo com a decisão judicial, durante a abordagem na rodovia MG-401, os dois tentaram fugir e chegaram a lançar sacolas com drogas às margens da via. Foram apreendidos 1,1 kg de maconha, 301 gramas de crack e 202 gramas de cocaína em pó. O magistrado destacou que o uso de um carro adesivado com a logomarca da Prefeitura de Jaíba demonstra uma tentativa de disfarçar a atividade criminosa com aparência institucional, além de revelar uma estrutura orga...

Ação civil propõe multa de R$ 600 milhões em fraude do Iter

Os dez acusados de envolvimento no esquema de grilagem de terras no Norte de Minas podem ser condenados a pagar multas que somam R$ 600 milhões. Este foi o valor pedido à Justiça na ação civil pública que instruiu a 'Operação Grilo', deflagrada na última terça-feira pelo Ministério Público Estadual (MP) e Polícia Federal. O valor corresponde a três vezes o dano causado ao erário, de R$ 200 milhões, conforme documento obtido pelo Hoje em Dia . A ação ainda terá que ser julgada.
Apenas em uma das operações, as autoridades constaram o pagamento de R$ 41 milhões, que teria sido feito pela mineradora Vale a grileiros ligados ao Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter). Em uma das interceptações telefônicas, gravadas com autorização judicial, o suspeito de grilagem Ricardo de Carvalho Rocha combina com o outro acusado Orozino Marques Carvalho agilidade nas procurações "para que o dinheiro seja depositado".
 "Ricardo diz que tem participação em todas as escrituras, e diz que sua parte seria de R$ 7 milhões e o restante seria de Orozino", relata a gravação.  A conversa é concluída mencionando o valor de R$ 41 milhões pelas transações. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou, no dia 28 de agosto, o pagamento dos valores, segundo as investigações.
 Segundo a ação, o pagamento foi feito em parcela única e em espécie diretamente aos grileiros. Além de Ricardo e Orozino, receberam a quantia outros três envolvidos. A Vale nega os pagamentos e informa que não realizou compra de terreno no valor citado pelas autoridades. As contas correntes dos envolvidos foram bloqueadas assim como todos os bens.
 Os irmãos Marcos Penalva Costa (DEM) e Virgílio Penalva Costa (DEM), respectivamente prefeitos de Indaiabira e de Vargem Grande do Rio pardo, negaram  participação. Os dois dizem "desconhecer qualquer tipo de atividade nesse sentido" e que estão sendo vítima de uma "campanha".


Pablo de Melo

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