Bomba política em Jaíba! Doze anos após cassação, prefeito Jimmy Murça volta ao banco dos réus e pode perder o cargo novamente

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Abuso de poder, compra de votos e provas “irrefutáveis” — o fantasma da cassação volta a assombrar a Prefeitura de Jaíba O cenário político de Jaíba (MG) volta a ferver! O prefeito Jimmy Murça, que já teve o mandato cassado em 2013, está mais uma vez na mira da Justiça Eleitoral — e pode ser afastado pela segunda vez do comando do Executivo municipal. O novo julgamento, que promete estremecer as estruturas do poder local, está marcado para quinta-feira, 6 de novembro de 2025, na 63ª Zona Eleitoral de Jaíba. De acordo com informações obtidas por fontes próximas ao processo, Jimmy Murça é acusado de abuso de poder econômico e compra de votos durante as eleições de 2024. O caso, que corre sob forte atenção dos bastidores políticos, traz à tona um dossiê recheado de vídeos, registros e depoimentos que, segundo investigadores, comprovam a distribuição de vantagens indevidas a eleitores durante o período eleitoral. Entre os indícios citados estão a entrega de caixas d’água, combustíveis e ou...

Ação civil propõe multa de R$ 600 milhões em fraude do Iter

Os dez acusados de envolvimento no esquema de grilagem de terras no Norte de Minas podem ser condenados a pagar multas que somam R$ 600 milhões. Este foi o valor pedido à Justiça na ação civil pública que instruiu a 'Operação Grilo', deflagrada na última terça-feira pelo Ministério Público Estadual (MP) e Polícia Federal. O valor corresponde a três vezes o dano causado ao erário, de R$ 200 milhões, conforme documento obtido pelo Hoje em Dia . A ação ainda terá que ser julgada.
Apenas em uma das operações, as autoridades constaram o pagamento de R$ 41 milhões, que teria sido feito pela mineradora Vale a grileiros ligados ao Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter). Em uma das interceptações telefônicas, gravadas com autorização judicial, o suspeito de grilagem Ricardo de Carvalho Rocha combina com o outro acusado Orozino Marques Carvalho agilidade nas procurações "para que o dinheiro seja depositado".
 "Ricardo diz que tem participação em todas as escrituras, e diz que sua parte seria de R$ 7 milhões e o restante seria de Orozino", relata a gravação.  A conversa é concluída mencionando o valor de R$ 41 milhões pelas transações. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou, no dia 28 de agosto, o pagamento dos valores, segundo as investigações.
 Segundo a ação, o pagamento foi feito em parcela única e em espécie diretamente aos grileiros. Além de Ricardo e Orozino, receberam a quantia outros três envolvidos. A Vale nega os pagamentos e informa que não realizou compra de terreno no valor citado pelas autoridades. As contas correntes dos envolvidos foram bloqueadas assim como todos os bens.
 Os irmãos Marcos Penalva Costa (DEM) e Virgílio Penalva Costa (DEM), respectivamente prefeitos de Indaiabira e de Vargem Grande do Rio pardo, negaram  participação. Os dois dizem "desconhecer qualquer tipo de atividade nesse sentido" e que estão sendo vítima de uma "campanha".


Pablo de Melo

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