Servidor da Prefeitura de Jaíba e comparsa presos com carro oficial do município seguem detidos preventivamente

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A Justiça de Minas Gerais confirmou nesta terça-feira (22) a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva dos dois homens detidos pela Polícia Militar de Janaúba na última segunda-feira (20), após serem encontrados transportando drogas em um veículo oficial da Prefeitura de Jaíba. Os suspeitos foram identificados como Gabrihel Fellipe Barbosa Silva, servidor público municipal, e João Vitor Souza Figueiredo. Ambos permanecerão presos preventivamente, conforme decisão do juiz Ériton José Sant’Ana Magalhães, da Comarca de Janaúba. De acordo com a decisão judicial, durante a abordagem na rodovia MG-401, os dois tentaram fugir e chegaram a lançar sacolas com drogas às margens da via. Foram apreendidos 1,1 kg de maconha, 301 gramas de crack e 202 gramas de cocaína em pó. O magistrado destacou que o uso de um carro adesivado com a logomarca da Prefeitura de Jaíba demonstra uma tentativa de disfarçar a atividade criminosa com aparência institucional, além de revelar uma estrutura orga...

Acusado de envolvimento em grilagem é libertado

O ex-prefeito de Janaúba, no Norte de Minas, e ex-diretor do Instituto Estadual de Terras (Iter-MG), Ivonei Abade Brito, citado na investigação sobre o esquema de grilagem de terras que atuava na região, foi solto anteontem em Montes Claros, também no Norte de Minas. Ele convocou para hoje uma entrevista coletiva em que vai se defender das acusações.

Outros dois acusados de envolvimento, Ricardo de Carvalho Rocha e a mulher, Luciana Rocha Mendes, tiveram a prisão decretada anteontem e estão foragidos.

Mais quatro supostos participantes do bando, que estavam presos em Montes Claros desde o dia 20, devem ser liberados hoje. O prazo da prisão temporária se encerrou à meia-noite, e o Ministério Público Estadual (MPE) não pediu a prisão preventiva deles. O empresário Altemar Alves Ferreira continua foragido.

De acordo com Farley Menezes, advogado de Ivonei Brito, seu cliente foi injustiçado. "Ele vai provar sua inocência", afirmou. O defensor disse que Brito assumiu o cargo no Iter-MG em março deste ano e que as fraudes aconteceram em 2009 e 2010. "Ele (Brito) chegou a ajuizar 37 ações na Justiça denunciando essas ilegalidades", disse.

O promotor Bruno de Oliveira Muller, da comarca de São João do Paraíso, informou ontem que o MPE segue coletando e analisando provas. "Vamos confrontar o teor do depoimento dos presos com os documentos e as gravações telefônicas", afirmou. A venda ilegal de terrenos pertencentes ao Estado veio à tona por causa da Operação Grilo, feita pelo MPE e Polícia Federal na semana passada.

O advogado de Orozino Marques de Carvalho, o Oró, e da mulher dele, Adelzuith Marques Santos, declarou que os dois estão dispostos a colaborar com o esclarecimento dos fatos. "Já pedi ao MPE que ouça meu cliente novamente", informou João Rafael Santos Silva. Oró, que seria "corretor" do grupo, foi preso anteontem em Belo Horizonte e levado para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana. Adelzuith foi ouvida e liberada.


Pablo de Melo

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