Amâncio Oliva lidera avanço histórico no Vale do São Francisco: COMSAF lança sistema de potabilização que levará água tratada para mais de 2 mil famílias ribeirinhas

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O Vale do São Francisco vive um dos momentos mais importantes de sua história recente — e a frente dessa transformação está o prefeito de Varzelândia e presidente do COMSAF, Amâncio Oliva, cuja atuação firme, técnica e comprometida tem reposicionado o consórcio como uma das maiores forças administrativas da região. No último sábado, 29 de novembro, o COMSAF — Consórcio Intermunicipal Multifinalitário de Gestão Pública do Vale do São Francisco — esteve no quilombo da Palmeirinha, em Pedra de Maria da Cruz, para apresentar oficialmente o Projeto de Potabilização da Água, uma iniciativa inovadora que vai levar água tratada diretamente para dentro das casas de mais de duas mil famílias ribeirinhas. A comitiva contou com a presença do deputado estadual Ricardo Campos, do secretário-executivo do COMSAF, Agmar do Quilombo e de diversas lideranças políticas locais. Mas foi Amâncio Oliva quem conduziu o momento com a autoridade de quem conhece os desafios da região e trabalha diariamente para s...

Fraude de R$ 200 mi, que inclui a Vale, derruba Manoel Costa

Ivonei, Manoel Costa e César Lagarto.

O Ministério Público e a Polícia Federal desbarataram nesta terça-feira (20) um esquema de grilagem de terras públicas, segundo as investigações, chefiada pelo secretário extraordinário de Regularização Fundiária, Manoel Costa (PDT), com a participação da mineradora Vale. A ação provocou a exoneração do secretário. Os danos estimados aos cofres públicos são de mais de R$ 200 milhões.

Foram feitas oito prisões e autorizados bloqueios dos bens dos envolvidos, além de mais de 20 mandados de busca e apreensão, tendo como um dos alvos a casa do secretário, na Pampulha, em Belo Horizonte. No local, foi encontrado um revólver calibre 38, sem registro. Por isso, Costa foi conduzido ao MP, mas liberado após prestar esclarecimentos. Entre os presos estão o diretor-geral do Instituto de Terras (Iter), Ivonei Abade Brito, também exonerado, sete servidores da mesma instituição e os prefeitos Marcus Tácito Penalva Costa, de Indaiabira, e Virgílio Tácito Penalva Costa, de Vargem Grande do Rio Pardo.

A ação que instruiu a operação revela que o então secretário e a Vale se beneficiaram do esquema montado no Norte de Minas. O documento mostra que Costa e funcionários do Iter, autarquia do Governo subordinada ao secretário, eram responsáveis por registrar terras públicas em nome de “laranjas”, apresentados como posseiros e agricultores. Estas fazendas eram vendidas a preços milionários à Vale para a exploração de minério.

Em outra ponta, intermediários providenciavam a expulsão de agricultores e posseiros verdadeiros de suas terras para que o Iter tomasse posse delas. Eram forjados documentos para providenciar a desapropriação dos produtores rurais. A quadrilha também oferecia pequenas quantias a posseiros por fazendas na região. A finalidade era sempre repassar as terras à Vale. Outra empresa, a Floresta Empreendimentos beneficiou-se do esquema. Ela seria ligada à quadrilha.

“Objetivando a apropriação ilícita dessas terras, aqui instaurou-se um dos grupos criminosos que é liderado por Manoel da Silva Costa Júnior, secretário de Estado, e pelos irmãos Marcus Tácito Penalva Costa e Virgílio Tácito Penalva Costa”, diz trecho da ação. Além da grilagem, o secretário também é acusado de se apropriar de terras para engordar seu patrimônio. “Por mais absurdo que possa parecer, o próprio Manoel Costa... por mais de uma vez, beneficiou-se com o recebimento de terras públicas”, relata trecho da ação.


As empresas Vale e Floresta teriam, segundo investigações, apontado terras para serem desapropriadas. “Os diálogos telefônicos colhidos em razão de autorização judicial confirmam que, em conluio e sob patrocínio das empresas, há vigorosa atuação dos grileiros Altemar Alves Ferreira e Breno Rodrigues. Estes, sob a capa de empresários e corretores, dedicam-se a ‘arranjar’ a documentação utilizadas nas fraudes e a proceder invasões de terras”, aponta a ação.


No documento constam pagamentos feitos pela Vale a integrantes da quadrilha. Um deles tem valor de R$ 32 milhões e outro de R$ 41 milhões. Procurado, Costa alegou que descobriu as “irregularidades” e encaminhou a denúncia à Corregedoria do Estado. Ele negou participação. “Estas pessoas (que foram presas) não tem envolvimento.”

A Vale alega que adquire terras “nos mais rigorosos critérios éticos” e que, na região, “não identificou irregularidade.” A empresa também diz que “desconhece o inquérito, não tendo sido convocada para prestar esclarecimento”. A defesa de Ivonei informou que ele é inocente, sendo as acusações anteriores à sua gestão. O Hoje em Dia não conseguiu contato com a Floresta Empreendimentos. Os prefeitos não foram encontrados.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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