Em Rio Pardo de Minas, Polícia Civil prende 16 pessoas na segunda fase da operação Tribunal do Templo
(Por Marina Pereira, g1 Grande Minas) Dezesseis pessoas foram presas na segunda fase da operação Tribunal do Templo de combate a crimes de homicídio e tráfico de drogas em Rio Pardo de Minas, nesta quarta-feira (17).
Segundo a Polícia Civil, treze investigados eram alvos de mandados de prisão temporária e os outros três foram presos em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. Um dos alvos de mandado não foi encontrado e é considerado foragido.
Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão.
“A operação visou a repressão às organizações criminosas voltadas para o tráfico de drogas que atuam na região de forma violenta para manutenção do tráfico, por meio de coações e prática de crimes contra a vida”, informou a PC em nota enviada à imprensa.
Os presos foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil e serão levados para o sistema prisional.
Os presos foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil e serão levados para o sistema prisional.
Primeira fase da operação
A primeira fase da Operação Tribunal do Templo foi realizada em maio de 2023 e resultou na prisão de sete homens, entre 23 e 37 anos.
Na época, a PC informou ao g1 que as investigações começaram no dia 15 de março depois que um homem, de 40 anos, foi morto com vários tiros ao sair de casa para ir em uma mercearia.
A primeira fase da Operação Tribunal do Templo foi realizada em maio de 2023 e resultou na prisão de sete homens, entre 23 e 37 anos.
Na época, a PC informou ao g1 que as investigações começaram no dia 15 de março depois que um homem, de 40 anos, foi morto com vários tiros ao sair de casa para ir em uma mercearia.
“Após o avanço da investigação, a Polícia Civil descobriu que o executor do homicídio seria um membro de uma organização criminosa que atua na cidade de Taiobeiras. No dia do crime, ele teria se deslocado até o município de Rio Pardo de Minas para cometer o homicídio, após a determinação de um ‘tribunal paralelo’ que julga pessoas que não seguem as regras impostas pelos líderes do tráfico”, disse a PC.
No dia da operação, o delegado Guilherme Banterli Moreira esclareceu que a morte foi planejada depois que o ‘gerente do grupo’ “informou que a vítima estava fazendo uso de drogas compradas de outras pessoas que não atuavam na organização deles". A ordem para cometer o crime veio do líder da organização, que estava foragido há mais de 8 anos e foi preso, recentemente, na operação Queda do Templo na cidade de Abadias do Goiás, segundo a PC.
No dia da operação, o delegado Guilherme Banterli Moreira esclareceu que a morte foi planejada depois que o ‘gerente do grupo’ “informou que a vítima estava fazendo uso de drogas compradas de outras pessoas que não atuavam na organização deles". A ordem para cometer o crime veio do líder da organização, que estava foragido há mais de 8 anos e foi preso, recentemente, na operação Queda do Templo na cidade de Abadias do Goiás, segundo a PC.
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