Homem que teve arma apreendida em Janaúba é preso no interior de São Paulo
A Polícia Civil prendeu o suspeito de assassinar um homem a tiros em Montes Claros (MG). De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (11), ele estava em Americana, no interior de São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, a vítima foi atingida por sete tiros de pistola logo após deixar a filha na casa da sogra, no bairro Santa Lúcia, no dia 28 de maio. Uma arma, que está em nome do suspeito, foi apreendida em Janaúba (MG).
No dia 2 de junho, o delegado Bruno Rezende informou, durante coletiva de imprensa, que o suspeito se apresentou na Delegacia de Homicídios no fim da tarde desta terça-feira (1). Acompanhado de um advogado, ele prestou depoimento e foi liberado porque já havia passado o tempo do flagrante.
“Ele alega que se sentiu ameaçado pela vítima por conta de um episódio ocorrido há 20 anos, quando a vítima teria tentado matá-lo, mas para a polícia o crime foi premeditado. Ele já tinha pretensão de assassinar a vítima”, disse o delegado à imprensa.
O que diz a defesa
O advogado Yuri Marcus Silva, que defende o suspeito, informou que o cliente dele se encontrou com o suspeito, que fez menção de pegar algo na cintura, sugerindo que pudesse estar armado. Por se sentir ameaçado, ele atirou.
O defensor destacou que seu cliente teve esse comportamento por já ter sido alvo de disparos efetuados pela vítima anos atrás. Na época, ele foi baleado e precisou permanecer por quase um mês internado no CTI.
Yuri Marcus Silva ainda afirmou que a arma foi entregue no dia em que o suspeito prestou depoimento. A defesa aguarda o momento de se manifestar durante a instrução processual para sustentar a versão apresentada à Polícia Civil.
Sobre o crime
O homem, de 39 anos, foi morto após deixar a filha na casa da sogra, no bairro Santa Lúcia, em Montes Claros. O crime aconteceu na manhã do dia 28 de maio.
"Familiares contaram à PM que a vítima tinha o hábito de deixar a jovem na casa da sogra e, hoje, após ele entregá-la e descer para rua, eles ouviram disparos e viram uma moto escura, em alta velocidade, conduzida por alguém que usava jaqueta preta", explicou a tenente Mônica Beatriz Zuba no dia do homicídio.
O pai da vítima conversou com os policiais e detalhou ao G1 o que presenciou.
"Ouvi os tiros e até achei que era menino fazendo bagunça, mas, quando percebi que estava alto demais, corri, cheguei até o portão e vi o cachorro que estava com o meu filho. Olhei mais e ele estava caído no chão. A roupa estava toda furada de bala. Foi um susto muito grande", disse Daniel Ferreira Borges.
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