Polícia fecha área de extração ilegal de quartzito em Bocaiuva


(Por Paulo Brandão) A Polícia Civil lacrou uma jazida clandestina de quartzito, que estava sendo explorada na comunidade rural de Pedregulhos, em Bocaiuva. A ação policial ocorreu no dia 5 de setembro, quando a equipe coordenada pelo delegado Leonardo Santos Diniz realizou a operação de combate à exploração ilegal de recursos minerais. O delegado afirmou, em entrevista, que os policiais desconfiaram de uma intensa movimentação de caminhões carregados de quartzito, mineral raro e cobiçado pela construção civil e decoração.

Chegando ao local, o delegado e os policiais depararam com a jazida explorada há quase um ano por uma empresa de Cachoeira do Itapemirim, no Espirito Santo. No local foram encontradas cinco máquinas retroescavadeiras e tratores, avaliadas em quase R$5 milhões. Havia ainda 20 homens trabalhando na escava do quartzito. Todos prestavam serviços para a empresa capixaba “White Stone Minerais”, que é autorizada a explorar água e não minérios.

Foram conduzidos à delegacia de polícia dois gerentes da empresa, que prestaram depoimento e depois foram liberados. “Não havia sequer licença ambiental que garantia o funcionamento da extração do quartzito, licenças do Departamento Nacional de Propriedades Minerais, autorização da Superintendência Regional de Meio Ambiente, de exploração do solo, dentre outras. 

Constatamos um estado avançado de degradação ambiental nesta região” - disse o delegado Leonardo Diniz.
A polícia identificou 20 blocos do mineral prontos para serem transportados até o Espírito Santo, de onde seria exportado para a Europa. O delegado reiterou que cada bloco está avaliado em Us$300 mil e que a jazida poderia ser explorada por 30 anos. Há paredões da rocha que ultrapassam os 12 metros de altura.

O Quartzito é um mineral originário da rocha metamórfica. A composição desse mineral é, basicamente, de quartzo e a origem está relacionada com vários processos metamórficos desenvolvidos principalmente pelas rochas sedimentares. Na construção civil, há vários tipos de revestimentos feitos com a pedra quartzito, como a pedra São Tomé e mesmo a pedra madeira. (Colaborador)

Bocaiuva corrige irregularidades e economiza R$900 mil
A Prefeitura de Bocaiuva economizou aproximadamente R$900 mil com a terceirização do transporte escolar, depois de aderir à licitação realizada pelo Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (CIMAMS). O edital da licitação exigia como uns dos itens que visava à qualidade do serviço prestado, o conforto e segurança para os alunos.


Com o valor negociado, a economia será de quase R$900 mil por ano letivo, o que dará um total de R$3,6 milhões no final do mandato da prefeita Marisa Souza, devido à redução do preço e ao georreferenciamento das rotas, que garante uma quilometragem real percorrida pelos ônibus. Apesar da comemoração, no início deste ano o presidente da Câmara Municipal, Adalberto Fernandes, pediu esclarecimentos ao Ministério Público sobre esse contrato.

No início deste ano, quando tomou posse, a prefeita Marisa Souza encontrou vários ônibus do transporte escolar muito sucateado. A prefeita Marisa Souza afirma que o edital exigiu da empresa prestadora do serviço, ônibus com no máximo 12 anos de uso, veículos reserva e seguro para os alunos. Por solicitação do Ministério Público, a empresa contratada fez o georreferenciamento das rotas. O mapeamento das estradas via GPS corrigiu as distâncias. Anteriormente, as 39 linhas terceirizadas totalizavam 3.600 km/dia, hoje as mesmas linhas totalizam 3.091 km/dia. Neste segundo semestre o novo contrato de transporte escolar garante mais conforto e segurança para os alunos e economia para o município. O custo no semestre era de R$ 1.850.400,00, agora são R$ 1.404.800,00. No ano letivo, uma economia de cerca de 900 mil reais.

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