Prefeito de Jaíba Enoch Campos continua "administrando" mesmo estando preso
O desembargador Eduardo Machado, da 5ª Câmara do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), determinou a prisão preventiva do prefeito de Jaíba, no Norte de Minas, Enoch Vinícius Campos de Lima (PDT), do secretário de Saúde da cidade, Weverton Dias Silva e de outros dois servidores da prefeitura. Eles são acusados de desvio de verbas, recebimento de propina e de atrapalhar investigações conduzidas pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Minas. Na decisão, o desembargador afirma que o prefeito lidera uma organização criminosa.
Em entrevista nesta segunda-feira (28), o procurador de Jaíba, advogado Fábio Lima, confirmou a prisão do prefeito e declarou que Enoch continua administrando o município da penitenciária de Montes Claros. Ele foi preso na véspera do Natal.
“O prefeito está detido no presídio de Montes Claros. A prefeitura não foi notificada, oficialmente não conhecemos a decisão. Até então ele continua prefeito. Ele está detido desde sexta-feira dia 24. Entramos com habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, e estamos aguardando a decisão. Mas ele está despachando de dentro do presídio. Os serviços essenciais estão sendo mantidos, como a assinatura de convênios, por exemplo”, explicou o advogado.
Além da prisão preventiva, foi decretado a quebra dos sigilos bancários do prefeito, dos três servidores públicos e de uma empresa. Essa firma é suspeita de pagar propina para amealhar licitação fraudulenta com a prefeitura. O MPE pediu a prisão e quebra do sigilo bancário do presidente da Câmara Municipal de Jaíba, Valdemir Soares da Silva e do vice-presidente, Farrique Xavier da Silva, mas a solicitação foi negada pelo desembargador do TJMG. Em julho, Enoch já havia sido afastado do cargo de prefeito por uma CPI da Câmara Municipal. Mas depois ele voltou ao cargo em decisão liminar do TJMG.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
Fonte: Hoje em Dia e InterTV
NÃO ABRIREI MAIS SEU BLOG....VOCÊ NÃO MOSTRA A VERDADE SOBRE NOSSOS POLÍTICOS... PARECE SER MUITO DEPENDENTE. DEVERIA DEIXAR QUE CADA QUAL MOSTRE SEU COMENTÁRIO , POIS SÃO PESSOAS QUE VISITAM SEU BLOG E NÃO É DE SUA RESPONSABILIDADE. POUPANDO COMO FAZ COM OS LADROES POLÍTICOS, DÁ A SE ENTENDER QUE OS PROTEGE. ABRAÇOS FELIZ 2015 E BOA SORTE.
ResponderExcluirQUE VERGONHA ESTE PAIS NOSSO. NÃO TEM HOMEM SERIO NO BRASIL.
ResponderExcluirTEM QUE PEGAR ESTE LARAPIO E MANDA LO PARA UM PRESIDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA. QUEM ROUBA A SAÚDE, A EDUCAÇÃO E A MERENDA ESCOLAR NÃO MERECE RESPEITO DE NINGUÉM. É CADEIA
QUE VERGONHA ESTE PAIS NOSSO. NÃO TEM HOMEM SERIO NO BRASIL.
ResponderExcluirTEM QUE PEGAR ESTE LARAPIO E MANDA LO PARA UM PRESIDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA. QUEM ROUBA A SAÚDE, A EDUCAÇÃO E A MERENDA ESCOLAR NÃO MERECE RESPEITO DE NINGUÉM. É CADEIA
20/10/2015 .MP suspeita que eles operavam um esquema de desvio de verbas.Quatro pessoas foram presas temporariamente durante a operação 'SOS Saúde', realizada pelo Ministério Público em conjunto com a Polícia Civil nesta terça-feira (20) em Passos (MG). São investigados crimes de corrupção passiva, peculato, falsidade ideológica, e organização criminosa praticados por servidores públicos da gestão de saúde do município. segundo o MP, a operação é resultado de 14 meses de nvestigações.
ResponderExcluirSegundo Paulo Queiroz, delegado regional da Polícia Civil, entre os detidos estão o atual secretário de Administração e ex-secretário de Saúde da prefeitura, Gilberto Lopes Cançado, o atual secretário de saúde, Dickson de Castro, o ex-diretor da Unidade de Pronto Atendimento, Ildelfonso Pereira Medeiros Filho, e o ex-delegado da Polícia Civil e atual assessor especial da prefeitura, Wagner Caldeira.
A suspeita do MP, é de que eles operavam um esquema de desvio de verbas, que pode chegar a R$ 790 mil, através do pagamento de horas extras indevidas. São analisadas mais de 800 horas de trabalho contabilizadas entre setembro de 2013 e agosto de 2014, quando começaram Conforme o MP, o pagamento das escalas dos plantões médicos da Unidade de Pronto Atendimento de Passos era superfaturado. A Promotoria acredita que o valor pago a mais ficava com os suspeitos, que podem ter recebido apoio de médicos para falsificar os pontos e de funcionários, que tiveram contato com as escalas originais. Nos últimos eses, 20 pessoas entre suspeitos, funcionários da Upa e médicos foram ouvidos.
A Justiça também determinou o afastamento do cargo de outros dois servidores públicos da UPA de Passos. Além disso, foram executados também oito mandados de busca e apreensão. Durante a operação, foram apreendidos documentos e aproximadamente 2 mil dólares e 2 mil euros.A prisão temporária dos suspeitos é válida por cinco dias, podendo ser prorrogada ou revertida em prisão preventiva. Três dos detidos foram levados para o Presídio de Passos. Já o ex-delegado será levado para um presídio na Região Metropolitana de BH.
De acordo com o promotor Paulo Frank, o prefeito da cidade, Ataíde Vilela (PSDB), não está sendo investigado.A assessoria da Prefeitura de Passos informou que está acompanhando as investigações através da Procuradoria-Geral do Municipal, mas que os acusados são representados por seus advogados particulares. A prefeitura ainda negou que tenha havido coação de médicos e disse estar colaborando com as investigações do Ministério Público.
Veja a nota na íntegra:
O Ministério Público solicitou do Poder Judiciário a busca e apreensão de documentos nas secretarias municipais de Administração e Saúde e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no posto de combustíveis de propriedade do secretário municipal de Administração.
O MP pediu e o Judiciário deferiu as prisões temporárias dos secretários Dickson Helinton de Castro (Saúde), Gilberto Lopes Cançado (Administração), do ex-diretor da UPA Ildefonso Medeiros Filho e do assessor Wagner Diniz Caldeira e determinou o afastamento do diretor e da secretária administrativa da UPA.
O MP alega que médicos da UPA, durante investigação sobre pagamento por plantões não trabalhados, disseram ter sidos coagidos a fazer acordo para devolução dos pagamentos dos plantões não cumpridos.
A Prefeitura Municipal de Passos informa que está acompanhando o caso, através da Procuradoria-Geral do Municipal, mas que os acusados são representados por seus advogados particulares.
A Prefeitura nega que tenha havido coação de médicos e afirma que alguns dos envolvidos assinaram o acordo espontaneamente. O acordo para a devolução do dinheiro dos plantões foi proposto após investigação das secretarias municipais de Administração e Saúde sobre as suspeitas de pagamentos indevidos de plantões para médicos. Grande parte do que foi apurado pela Prefeitura foi enviada para o Ministério Público, para contribuir nas apurações desse órgão.http://g1.globo