Amâncio Oliva lidera avanço histórico no Vale do São Francisco: COMSAF lança sistema de potabilização que levará água tratada para mais de 2 mil famílias ribeirinhas

Imagem
O Vale do São Francisco vive um dos momentos mais importantes de sua história recente — e a frente dessa transformação está o prefeito de Varzelândia e presidente do COMSAF, Amâncio Oliva, cuja atuação firme, técnica e comprometida tem reposicionado o consórcio como uma das maiores forças administrativas da região. No último sábado, 29 de novembro, o COMSAF — Consórcio Intermunicipal Multifinalitário de Gestão Pública do Vale do São Francisco — esteve no quilombo da Palmeirinha, em Pedra de Maria da Cruz, para apresentar oficialmente o Projeto de Potabilização da Água, uma iniciativa inovadora que vai levar água tratada diretamente para dentro das casas de mais de duas mil famílias ribeirinhas. A comitiva contou com a presença do deputado estadual Ricardo Campos, do secretário-executivo do COMSAF, Agmar do Quilombo e de diversas lideranças políticas locais. Mas foi Amâncio Oliva quem conduziu o momento com a autoridade de quem conhece os desafios da região e trabalha diariamente para s...

Janaúba: Devastação agrava a falta de água no Norte de Minas Gerais

Ambientalista Eduardo Gomes mostra pinturas rupestres
no sítio arqueológico de Gigante, ameaçado por degradação
(EM) O ambientalista Eduardo Gomes, diretor-executivo do Instituto Grande Sertão, afirma que o desmatamento acelerado agravará a falta de água no Norte de Minas, região historicamente castigada pela seca. “Sem a cobertura vegetal, aceleram-se os processos de erosão, com perda de solos orgânicos, carreamento e assoreamento de nascentes, várzeas, córregos e rios. Isso gera um efeito cascata catastrófico: a água deixa de ser absorvida mais lentamente, não repondo os lençóis freáticos que, consequentemente deixam de abastecer nascentes e cursos d água”, alerta.
“Sendo inevitável o corte de mata nativa, deveria haver critérios mais rigorosos de análise, além de limitar extensões contínuas, mantendo corredores ecológicos em maior quantidade e interligados às áreas de proteção permanente (APPs) ou reservas legais”, diz o ambientalista. Ele ressalta que com essas limitações, o desmatamento da vegetação natural seria gradualmente desestimulado.
Os efeitos devastadores do desmatamento nos cursos d’água são sentidos no Rio Gorutuba, um dos mais importantes do Norte de Minas. Ele já está completamente seco perto da sua nascente, no distrito de Catuni, em Francisco Sá. “O principal impacto do desmatamento é o assoreamento. Como não existe cobertura vegetal, todos os sedimentos são carreados para o leito do rio”, descreve Aroldo Cangussu, presidente do Comitê de Bacia do Gorutuba. Ele afirma que o manancial foi muito atingido pela derrubada da vegetação nativa para dar lugar à monocultura de eucalipto em topos de morro (áreas de recarga) próximo da nascente, além de sofrer agressões com a derrubada da mata ciliar. “Mais de 60% da mata ciliar do Gorutuba foi suprimida”, declara Cangussu.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em Janaúba, homem é baleado na cabeça em frente à própria casa; estado é grave

Escândalo no Consórcio da Serra Geral: Polícia desmantela fraude em licitação sob gestão de Ricardo de Minga

Em Porteirinha, jovem comete suicídio próximo ao IFNMG