Polícia Militar cumpre reintegração de posse na Brasilândia
(Agência Estado) A Polícia Militar cumpre na manhã desta terça-feira, 16, a reintegração de posse na Ocupação Brasilândia, na zona norte da capital paulista. Segundo a Frente de Luta por Moradia (FLM), cerca de 450 famílias moram no terreno, localizado na Rua Doutor Augusto do Amaral, onde foram erguidos cerca de 300 barracos de madeira além de dez casas de alvenaria. De acordo com a Polícia Militar, há cerca de 800 sem-teto no local.
Os policiais chegaram ao local por volta das 7 horas e esperaram as famílias tomarem café da manhã para iniciar o despejo. Um carro do Corpo de Bombeiros também acompanha o processo. Recentemente, algumas reintegrações de posse em São Paulo terminaram com incêndios em barracos. Ainda foram disponibilizados três caminhões para transportar pertences dos moradores.
"Essas famílias não têm para onde ir. Nós fomos avisados em cima da hora e vamos ter de ficar na rua", afirma Geni Monteiro, coordenadora da FLM. Entre os moradores, há crianças, idosos e deficientes. Em nota, o movimento afirma que a área está abandonada há mais de 30 anos. "O local era depósito de lixo, e muitos estupros ocorreram ali."
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que a Polícia Militar participou de reuniões com representantes dos moradores, além de órgãos envolvidos, como a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Subprefeitura Freguesia do Ó/Brasilândia.
"A reunião serviu para avaliar os riscos da operação e orientar quanto ao papel que os policiais do 18º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (18º BPM/M) exercerão, de garantir a segurança dos moradores e de quem cumprirá a ordem de reintegração de posse", diz, em nota.
A FLM afirma que recebe o apoio da vizinhança para permanecer no local. "No sábado fizemos uma caminhada pelo bairro e muitos aderiram, temos abaixo-assinado expressando esse apoio à nossa permanência, só não estamos conseguindo encontrar apoio nos representantes da Justiça."
Ocupada desde abril de 2014, a área pertence à Cohab, que pretende fazer um projeto habitacional no terreno. A empresa solicitou a reintegração de posse na Justiça e o pedido foi concedido pela juíza Cláudia Barrichello, da 1ª Vara Cível do Foro Regional XII (Nossa Senhora do Ó).
Os policiais chegaram ao local por volta das 7 horas e esperaram as famílias tomarem café da manhã para iniciar o despejo. Um carro do Corpo de Bombeiros também acompanha o processo. Recentemente, algumas reintegrações de posse em São Paulo terminaram com incêndios em barracos. Ainda foram disponibilizados três caminhões para transportar pertences dos moradores.
"Essas famílias não têm para onde ir. Nós fomos avisados em cima da hora e vamos ter de ficar na rua", afirma Geni Monteiro, coordenadora da FLM. Entre os moradores, há crianças, idosos e deficientes. Em nota, o movimento afirma que a área está abandonada há mais de 30 anos. "O local era depósito de lixo, e muitos estupros ocorreram ali."
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que a Polícia Militar participou de reuniões com representantes dos moradores, além de órgãos envolvidos, como a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Subprefeitura Freguesia do Ó/Brasilândia.
"A reunião serviu para avaliar os riscos da operação e orientar quanto ao papel que os policiais do 18º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (18º BPM/M) exercerão, de garantir a segurança dos moradores e de quem cumprirá a ordem de reintegração de posse", diz, em nota.
A FLM afirma que recebe o apoio da vizinhança para permanecer no local. "No sábado fizemos uma caminhada pelo bairro e muitos aderiram, temos abaixo-assinado expressando esse apoio à nossa permanência, só não estamos conseguindo encontrar apoio nos representantes da Justiça."
Ocupada desde abril de 2014, a área pertence à Cohab, que pretende fazer um projeto habitacional no terreno. A empresa solicitou a reintegração de posse na Justiça e o pedido foi concedido pela juíza Cláudia Barrichello, da 1ª Vara Cível do Foro Regional XII (Nossa Senhora do Ó).
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