Montes Claros: Família de vereador que ganha R$ 15 mil também recebe Bolsa-Família
(Por Luiz Ribeiro) O vereador Rodrigo Cadeirante (PTN), de Montes Claros, recebe um salário de aproximadamente R$ 15 mil. Mas, mesmo com esse valor, durante dois anos o rendimento de sua família teve um “complemento” do Programa Bolsa-Família – criado para retirar pessoas da extrema pobreza. Em levantamento realizado pela Prefeitura de Montes Claros foi descoberto que a mulher do vereador, Lusimar Veríssimo Maia, recebia R$ 147 do programa federal. O benefício foi suspenso e o caso será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) e à Policia Federal (PF). Nessa terça-feira (16), durante a reunião ordinária da Câmara Municipal, Rodrigo Cadeirante alegou que não tinha conhecimento de que a mulher recebia o benefício irregularmente, mas disse que, se ela errou, “terá que pagar pelo erro”.
O subsecretário de Prevenção à Corrupção da Prefeitura do Município, José Pedro Oliveira, disse que, assim que receber a documentação relativa ao caso da mulher do vereador, vai encaminhar as informações ao MP e à PF, que serão responsáveis para abertura de inquéritos, visando uma possível devolução à União dos recursos recebidos ilegalmente. Pelas regras do Bolsa-Familia, administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, têm direito ao benefício apenas as pessoas com renda mensal de até R$ 140,00.
Conforme informou a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Montes Claros, Lusimar Veríssimo Maia é cadastrada no Bolsa-Família desde 2010. A constatação de que ela era atendida pelo programa foi feita em janeiro deste ano, mês em que o benefício foi suspenso, com a exclusão sendo efetivada em março. Pelas informações fornecidas pela prefeitura, a mulher foi contemplada pelo Bolsa-Família durante dois anos em que o marido já estava no exercício do mandato de vereador, recebendo no total R$ 3.528 nesse período.
Cadastro
A descoberta de que Lusimar era beneficiária do Bolsa-Família ocorreu quase por acaso. Ao fazer o cadastro no programa dos seus filhos pequenos, a mulher não teria fornecido a informação de que o pai das crianças é o vereador Rodrigo Cadeirante. Após denúncias de que servidores públicos estariam recebendo os pagamentos do programa de redistribuição de renda na cidade, a prefeitura decidiu fazer uma averiguação nas casas dos beneficiados a fim de verificar as reais condições de vida de suas famílias. Ao chegar na casa de Lusimar, um motorista da prefeitura viu um carro da Câmara Municipal estacionado na garagem, o que levou à constatação de que a beneficiária era mulher do vereador do PTN.
Nessa terça-feira, na reunião da Câmara, Rodrigo Cadeirante alegou que pensava que a mulher teria sido excluída do Bolsa- Família em dezembro de 2012, mês anterior à posse dele no cargo. Argumentou que, desde então, nunca teve conhecimento de que Lusimar Veríssimo fazia saques do programa. “Mas, se a minha mulher estiver errada. Ela terá que pagar pelo erro, porque temos que seguir todos os rigores da lei”, afirmou Rodrigo.
O subsecretário de Prevenção à Corrupção da Prefeitura do Município, José Pedro Oliveira, disse que, assim que receber a documentação relativa ao caso da mulher do vereador, vai encaminhar as informações ao MP e à PF, que serão responsáveis para abertura de inquéritos, visando uma possível devolução à União dos recursos recebidos ilegalmente. Pelas regras do Bolsa-Familia, administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, têm direito ao benefício apenas as pessoas com renda mensal de até R$ 140,00.
Conforme informou a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Montes Claros, Lusimar Veríssimo Maia é cadastrada no Bolsa-Família desde 2010. A constatação de que ela era atendida pelo programa foi feita em janeiro deste ano, mês em que o benefício foi suspenso, com a exclusão sendo efetivada em março. Pelas informações fornecidas pela prefeitura, a mulher foi contemplada pelo Bolsa-Família durante dois anos em que o marido já estava no exercício do mandato de vereador, recebendo no total R$ 3.528 nesse período.
Cadastro
A descoberta de que Lusimar era beneficiária do Bolsa-Família ocorreu quase por acaso. Ao fazer o cadastro no programa dos seus filhos pequenos, a mulher não teria fornecido a informação de que o pai das crianças é o vereador Rodrigo Cadeirante. Após denúncias de que servidores públicos estariam recebendo os pagamentos do programa de redistribuição de renda na cidade, a prefeitura decidiu fazer uma averiguação nas casas dos beneficiados a fim de verificar as reais condições de vida de suas famílias. Ao chegar na casa de Lusimar, um motorista da prefeitura viu um carro da Câmara Municipal estacionado na garagem, o que levou à constatação de que a beneficiária era mulher do vereador do PTN.
Nessa terça-feira, na reunião da Câmara, Rodrigo Cadeirante alegou que pensava que a mulher teria sido excluída do Bolsa- Família em dezembro de 2012, mês anterior à posse dele no cargo. Argumentou que, desde então, nunca teve conhecimento de que Lusimar Veríssimo fazia saques do programa. “Mas, se a minha mulher estiver errada. Ela terá que pagar pelo erro, porque temos que seguir todos os rigores da lei”, afirmou Rodrigo.
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