Salinas: Jovem desaparecido após festa é encontrado morto às margens da rodovia

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SALINAS (MG) – A angústia que consumia a família de Bruno Alex há mais de uma semana teve um desfecho devastador. O jovem, desaparecido desde a madrugada do último domingo, após uma festa no distrito de Ferreirópolis, foi encontrado sem vida na tarde desta terça-feira (5), em uma área de mata às margens da rodovia entre Ferreirópolis e o povoado de Matrona, no município de Salinas. Bruno havia saído de casa para curtir uma festa, acompanhado de amigos. Desde então, não havia mais sido visto. A irmã, Renata Mayara, travou uma verdadeira batalha por respostas: mobilizou campanhas nas redes sociais, buscou ajuda das autoridades e esteve diariamente na delegacia de polícia, mantendo viva a esperança de encontrar o irmão com vida. Essa esperança, no entanto, cedeu lugar ao luto. O corpo de Bruno foi localizado próximo à sua motocicleta, em um local de difícil visualização à beira da rodovia. A descoberta só foi possível após moradores da região relatarem um forte odor vindo da vegetação. Ac...

Consumidora que bebeu água contaminada na cidade de São Francisco será indenizada

(Por Luana Cruz) O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou a Copasa a indenizar em R$ 3 mil uma moradora de São Francisco, no Norte de Minas Gerais, que consumiu água contaminada por restos de defunto depositado em um reservatório da companhia. A Justiça comprovou que a água potável distribuída, por quase seis meses, pela concessionária no serviço público estava infectada, por isso a consumidora receberá os danos morais. 
De acordo com o processo, em abril de 2011, um funcionário da Copasa encontrou uma ossada e órgãos viscerais de um cadáver humano em decomposição no principal reservatório de água da região. Conforme o processo, toda a população de São Francisco ingeriu água contaminada. Consta nos autos que, a consumidora pediu restituição das tarifas pagas à companhia e ainda indenização pelas chacotas gerados pelo fato “constrangedor, vergonhoso, nojento, desgostoso, repugnante e vexatório”. 
A Copasa se manifestou no processo dizendo-se vítima de alguém que jogou os restos mortais no reservatório e que deveria ser apurada essa responsabilidade. A companhia pediu, assim, a suspensão do processo. A concessionária disse que fazia 136 coletas mensais de amostras de água em diversos pontos de distribuição, espalhados por todo o município, conforme portaria do Ministério da Saúde. Reafirmou que os reservatórios ficam cercados com arame farpado, estando sinalizados e com tampas fechadas a cadeados.
Ainda conforme o processo, a Copasa relatou que durante inspeção de rotina foram encontrados os restos mortais dentro de um dos reservatórios do Centro de Reserva de Água Tratada e, imediatamente foi acionada a Polícia Militar que fez boletim de ocorrência e a Polícia Civil para as providências legais. Logo depois, a empresa descarregou todas as redes alimentadas por essa unidade e após liberação da área pelas autoridades policiais, foram iniciados os procedimentos de limpeza e desinfecção. 
Mesmo assim, a Justiça considerou que houve negligência da Copasa. O relator desembargador Duarte de Paula levou em conta que a companhia “colocou em risco a saúde e a segurança de toda a população sanfranciscana, (…) entre a conduta omissiva da concessionária e o resultado lesivo trazido aos consumidores, que lhes causou um grande vexame público, humilhações e constrangimentos”. Assim, fixou indenização em razão da gravidade da ofensa à dignidade da consumidora, observada a negligência da Copasa em relação aos cuidados que dela se esperava no controle e segurança do serviço público.

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