Borges marca duas vezes, Cruzeiro bate o Palmeiras por 2 a 1 e encosta no G-4

Borges foi o artilheiro da noite e ajudou o Cruzeiro a garantir mais três pontos no Brasileirão
O Cruzeiro fez o dever de casa na noite deste domingo e bateu o Palmeiras, atual campeão da Copa do Brasil, por 2 a 1, no Independência, em partida válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Mais presente no ataque, a Raposa definiu o placar com dois gols de Borges, um em cada tempo. O Palmeiras descontou com Barcos.
Com a vitória, o time celeste encosta no G-4, chegando aos 23 pontos e na quinta colocação. Um ponto a menos que o Grêmio, quarto na tabela. O Palmeiras vive um drama, caindo da 16ª para a 18ª posição e voltando à zona de rebaixamento.
Na próxima rodada o Cruzeiro enfrenta a Ponte Preta, no dia 5 de agosto, domingo, às 18h30, no Independência. O Verdão encara o Inter, no sábado (4), às18h30, na Arena Barueri.

Primeiro Tempo
O Cruzeiro mudou o seu estilo de jogo para atuar diante do Palmeiras, já que precisava da vitória em casa. Logo de cara, o técnico Celso Roth optou por Wallyson no time titular, na vaga de Wellington Paulista – que foi para o banco de reservas -, para dar mais movimentação ao ataque celeste. Borges foi mantido entre os 11 iniciais.
Com isso, o time da casa começou em cima do Verdão. Os paulistas lutavam para se defender das investidas celestes e exploravam os contra-ataques.
Logo aos quatro minutos de jogo, Borges passou a bola para Tinga, que encontrou Wallyson na ponta esquerda. O avante tentou encobrir Bruno, mas a bola foi para fora. O “tiro” passou perto do gol palmeirense.
A partir desse susto o Palmeiras acordou e adiantou a marcação, visando pressionar o Cruzeiro na defensiva. Mesmo sem conseguir uma chegada mais forte à frente, o time de Felipão trocava passes na intermediária azul e “abafava” os celestes.
Aos 11 minutos uma chance boa desperdiçada por Patrik. Após pegar a sobra, o atacante ficou de frente para o gol de Fábio e fez o arremate. A bola desviou em Victorino e foi para fora.
Cruzeiro e Palmeiras travavam um duelo particular no meio-campo. A marcação em ambos os lados ditava o ritmo do jogo e os times se revezavam nos lances ofensivos. Até que Montillo conseguiu uma boa escapada aos 24 minutos e testou Bruno, que fez ótima defesa.

Pressão celeste e gol polêmico
O time azul se animou e tinha presença ofensiva mais firme que o Palmeiras. Aos 32 Ceará acertou uma bola no travessão do goleiro palmeirense, e, aos 36, o primeiro gol da noite.
Em uma jogada muito polêmica, Montillo foi derrubado, após esticar a bola em direção ao gol, e o juiz assinalou pênalti. Os palmeirenses reclamaram de falta fora da área.
Sem se preocupar com a decisão da arbitragem, Borges ajeitou a bola e tirou o zero do placar. 1 a 0 Raposa.

Segundo tempo começa e Cruzeiro amplia o placar
O técnico do Palmeiras resolveu mudar seu time no intervalo. Felipão sacou Patrik e apostou em Obina, um jogador bastante conhecido do torcedor mineiro. Apesar de continuar com boa presença ofensiva, o time alviverde sofria com as faltas cometidas pelo Cruzeiro. Por isso, não conseguia penetrar na defensiva do Cruzeiro. Assim, o Palmeiras foi castigado.
Aos 10 minutos, Tinga lançou Wallyson. O atacante cruzou rasteiro para o meio da área, onde estava Borges, que não perdoou. Raposa 2 a 0.
O jogo deu uma esfriada e o Palmeiras aproveitou uma bobeira da marcação celeste para marcar o seu primeiro gol. Maikon Leite, que acabara de entrar na vaga de Daniel Carvalho, foi derrubado por Victorino dentro da área. Pênalti, que o atacante Hernán Barcos converteu: 2 a 1.
O poderio ofensivo do Cruzeiro era nítido e o time da casa ainda perdeu várias chances de marcar o terceiro gol. Como aos 34 minutos, quando Tinga mandou um chute forte no canto direito do goleiro Bruno, que fez defesa importantíssima.
Pressionando, abafando o Palmeiras na defesa, o Cruzeiro brincou de perder gols, o que irritou Celso Roth. E em um lance no fim de jogo, se não fosse a posição irregular do ataque do palmeirense, seria o gol paulista.
Mas o jogo terminou assim: 2 a 1 para o Cruzeiro, que encosta no G-4.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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