Prisão de Roberto Cabrini, em 2008, foi armação policial


Após o caso completar três anos, a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo concluiu que a prisão do jornalista, Roberto Cabrini, em 2008, foi resultado de uma armação policial.
Cabrini trabalhava na Record, quando ficou preso por dois dias, depois de terem encontrado dez papelotes de cocaína em seu carro. O jornalista queria denunciar um esquema de tráfico que ligava a facção criminosa, PCC, à polícia.
Na época, a comerciante Nadir Dias da Silva havia lhe prometido vídeos que comprovavam a ligação entre ambos. Ela teria comprado as drogas, junto com Cabrini, para forjar um flagrante. O repórter investigativo teria informado a polícia previamente sobre o caso, porém, foi alvo de uma emboscada.
Ele e Nadir estavam no carro quando os investigadores, João Roberto de Moraes, Sérgio Jacob da Costa, Alexsandro Martins Luz e o carcereiro Igor André Santos Machado os prenderam, à mando de Ulisses Augusto Pascolati, chefe do 100º DP.
Uma das hipóteses levantadas pela corregedoria era a ligação entre os policiais envolvidos na armação e Oscar Maroni Filho, dono da boate Bahamas, previamente citada em matéria de Cabrini como sendo um “prostíbulo de luxo”.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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