
Durante operação Corcel Negro em Espinosa em conjunto, Ministério Público / Receita Estadual / Policia Militar, uma equipe do GATE, Grupo de Ações Táticas Especiais deslocaram no dia 22/07de Montes Claros até a cidade de Espinosa para cumprir um mandado de prisão. O mandado de prisão expedido pela MM. Juíza de direito Polyana Lima Neves, em desfavor do senhor Nilton Neris Neto, de ao ser solicitado a abrir o portão de sua residência para que os policiais procedessem a prisão, o senhor Nilton disse que iria apanhar a chave para destrancar o portão e ao retornar para o interior da residência apanhou alguns cadernos com varias anotações manuscritas e tentou escondê-los debaixo de algumas pedras de ardósia que estavam no quintal, neste momento os militares saltaram o muro e efetuaram a prisão do suspeito, ele alegou que aqueles papeis não tinham nenhuma importância, contudo após analise do senhor Wallisson Lane Lima funcionário da receita estadual e da senhorita Maria Ladeia Pereira funcionaria do ministério publico que simultaneamente cumpriam mandado de busca e apreensão, estes apreenderam o material por entender se tratar de anotações importantes para o processo em questão. Diante do exposto o preso foi conduzido a cidade de Monte Azul onde o senhor Nilton Neres foi ouvido no fórum da cidade pelo senhor promotor de justiça Fabrício Costa Lopo em seguida o preso foi levado e entregue na Delegacia de Plantão de Montes Claros. Segundo informações do Tribunal de Justiça de Minas, existe um processo em andamento onde o exeqüente é o Instituto Estadual de Florestas do Estado de Minas Gerais, nesta ação iniciada em agosto de 2010 o executado é o Sr. Nilton, a competência neste caso é da Fazenda Pública do Estado. Realizada em 25 municípios da Bahia e de Minas Gerais, a operação, contabilizando os dois estados, embargou a produção de quatro siderúrgicas, aplicou quase R$ 84 milhões em multas, apreendeu mais de mil toneladas de ferro-gusa, 78 caminhões, quase 5 mil metros de carvão, 22 armas e prendeu 40 pessoas.
Uma média de 19 mil hectares de vegetação nativa foi desmatada na Caatinga e no Cerrado pelos criminosos. Os dados do sistema de Controle de Origem Florestal (DOF) mostram, ainda, que cerca de oito mil caminhões com carvão ilegalmente extraído saíram da região.
O esquema foi desmontado em uma ação conjunta entre IBAMA, Ministério Público (de Minas Gerais e Bahia), Secretaria de Fazenda/MG (SEFAZ), Polícia Rodoviária Federal (PRF), polícias (Militar e Civil/BA), Polícia Civil/MG e Secretaria de Meio Ambiente/BA. Dentre os presos estão empresários, fazendeiros, políticos, consultores ambientais, além de funcionários e ex-servidores da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema).
A ação, que desmontou a cadeia produtiva de carvão ilegal dos biomas Caatinga e Cerrado, foi iniciada na sexta-feira (22) e durou três dias.
Pablo de Melo
Todo este aparato será que vai dar em alguma coisa, ou como sempre, no Brasil tudo vira PIZZA?
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