Justiça Eleitoral cassa mandato do prefeito e vice de Cristália por abuso de poder econômico nas eleições de 2024

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Na manhã desta segunda-feira, 25 de agosto, a Comarca de Grão Mogol proferiu uma decisão que promete mudar os rumos políticos de Cristália, no Norte de Minas Gerais. A juíza eleitoral Kellymar Pedrosa de Sousa determinou a cassação do mandato do prefeito Jairo Júnior e de sua vice, Elizete Cabral, por abuso de poder econômico durante as eleições municipais de 2024. Segundo o processo, as investigações comprovaram que a chapa eleita utilizou recursos financeiros de forma ilícita para influenciar o resultado do pleito. A decisão aponta que, além do uso indevido de dinheiro, há registros em vídeo que mostram montantes de valores em espécie que teriam sido usados para a compra de votos. Além disso, diversos depoimentos de eleitores foram colhidos, confirmando a prática de compra de sufrágio tanto com pagamentos em dinheiro quanto por transferências via PIX. Provas robustas e decisão judicial A sentença da juíza Kellymar Pedrosa foi embasada em provas materiais consideradas “robustas e inco...

BA/MG: Operação barra comércio ilegal de carvão


A Operação Corcel Negro II, iniciada na última sexta-feira (22), embargou quatro siderúrgicas, aplicou quase R$ 56 milhões em multas, desmontou rede criminosa de extração e comércio ilegal de carvão na Bahia e em Minas Gerais. Os alvos da ação conjunta entre Ibama, Ministérios Públicos (MP) de Minas Gerais e Bahia, Secretaria de Fazenda de Minas, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícias Militar e Civil da Bahia, e Secretaria de Meio Ambiente da Bahia e Polícia Civil mineira, foram empresas, agenciadores, transportadores e produtores de carvão sem autorização em 25 municípios dos dois estados. No total, foram cumpridos 58 mandados de busca e apreensão em três dias. A extração ilegal de carvão no norte de Minas e oeste baiano é sustentado pelo comércio de créditos fictícios gerados em estados da Amazônia, Centro-Oeste e do nordeste e destinados a fabricação de parte do ferro-gusa produzido em diversos municípios. Algumas empresas do setor siderúrgico participavam ativamente desse processo, ao receptar carvão retirado da natureza com documentação fraudada por empresas fantasmas e transportados por caminhoneiros e negociados por atravessadores. A prática ilegal foi investigada pelo Ibama, MPs baiano e mineiro e atingiu a cadeia produtiva desde a origem do carvão até o mercado consumidor.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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