O município de Pirapora, no Norte de Minas Gerais, amanheceu de luto neste domingo (21) com a morte de Elaine Fonseca de Oliveira, de 39 anos, moradora do bairro Cidade Jardim. A vítima foi enterrada ainda no domingo, após não resistir a graves ferimentos decorrentes de um suposto espancamento praticado pelo companheiro, identificado apenas como “Cidão”, que está foragido.
Vítima chegou desacordada ao hospital
Segundo informações apuradas, Elaine deu entrada na Fundação Hospitalar Dr. Moisés Magalhães Freire já desacordada e com diversos hematomas pelo corpo. Mesmo com os esforços da equipe médica, ela não resistiu e veio a falecer poucas horas depois.
De acordo com relatos de vizinhos, os gritos e as cenas de violência teriam sido ouvidos momentos antes do socorro. A Polícia Civil trata o caso como suspeita de feminicídio, e as investigações estão em andamento.
Suspeito está sendo procurado
O companheiro da vítima, apontado como o principal suspeito, encontra-se foragido. Equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil realizam buscas na região de Pirapora e cidades vizinhas para localizar o acusado. Até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.
Clima de comoção e indignação
A notícia da morte causou forte comoção entre familiares, amigos e moradores do bairro Cidade Jardim, que descreveram Elaine como uma mulher trabalhadora, alegre e querida por todos. Muitos também demonstraram indignação diante da brutalidade do crime e pedem justiça.
Feminicídio em Minas Gerais
Casos de feminicídio têm crescido em Minas Gerais e, segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a cada semana são registradas ocorrências de violência letal contra mulheres motivadas por gênero. Especialistas reforçam que o ciclo da violência costuma começar com agressões verbais, ameaças e controle psicológico, e pode evoluir para agressões físicas graves e, em muitos casos, para a morte.
Investigações
A Polícia Civil de Pirapora abriu inquérito para investigar as circunstâncias da morte de Elaine e confirmar a autoria do crime. Familiares devem ser ouvidos nos próximos dias, assim como vizinhos que presenciaram ou ouviram as agressões.
Enquanto isso, a polícia pede que qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro de “Cidão” entre em contato pelos canais de denúncia anônima — 190 (Polícia Militar) e 181 (Disque Denúncia Unificado).
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