Varzelândia faz história na saúde: mutirão com mais de mil exames marca encerramento do Novembro Azul e confirma a revolução liderada pelo prefeito Amâncio Oliva

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Varzelândia encerrou novembro com um feito memorável e que já entra para a história da saúde pública do município. A Prefeitura, por meio da Administração Do Povo Para o Povo, liderada pelo prefeito Amâncio Oliva, e sob a condução técnica e estratégica do secretário municipal de Saúde, Dr. Luiz Henrique Rabelo, realizou no último sábado do mês de novembro o maior mutirão de prevenção ao câncer de próstata já registrado na cidade. A ação, que marcou o encerramento do Novembro Azul, mobilizou todas as equipes da Secretaria Municipal de Saúde e alcançou um resultado extraordinário: mais de mil exames de PSA realizados, número nunca antes visto em Varzelândia. Um mutirão histórico: prevenção, acolhimento e acesso garantido Durante toda a última semana de novembro, a Secretaria de Saúde intensificou as ações voltadas ao cuidado da saúde do homem. O grande mutirão do sábado reuniu profissionais de todos os PSFs da zona urbana e rural, assegurando que nenhum cidadão ficasse de fora. Foram ofe...

Janaúba e região com suas particularidades: a história da “bala de ouro”


(Por Dário Cotrim, O Norte) Na região de Janaúba mais propriamente em São José do Gorutuba, zona rural de Porteirinha, é recorrente a história do assassinato do lendário padre José Vitório, que teria o corpo “fechado” e somente poderia ser morto por uma bala de ouro, benzida pelo próprio sacerdote. Sobre o assunto, transcrevemos, a seguir, texto do doutor Simeão Ribeiro Pires, onde narra a história da Bala de Ouro.

Sobre este famoso episódio da “Bala de Ouro”, disse Simeão Ribeiro Pires, “não restam dúvidas quanto à sua veracidade. É que tenho um meu poder a bala, como depositário, até que se crie um Museu Regional onde deverá ser definitivamente recolhida. A sua origem é a seguinte: há cerca de seis anos, em um sofrido período de secas, que ciclicamente castiga a região norte-mineira, vários sertanejos de lavouras, queimadas pela inclemência do sol, foram amparados pelo Departamento de Estradas de Rodagem, em convênios com as prefeituras, para e execução de serviços na melhoria dos caminhos vicinais. É exatamente quando se procedia a reparos na estrada da Ladeira do Gravatá, que demandava a diversas fazendas, nos trabalhos de remoção de pedregulhos, bem junto à Cruz do Padre José Vitório, foi encontrada uma bala de ouro, amassada. O fato é, portanto, real. Entretanto, quanto ao modo de benzê-la pelo próprio Vigário José Vitório, correm duas versões bem diferentes. Uma delas narra que no dia anterior ao de sua morte, ao

celebrar missa na Igreja de São José do Gorutuba, a bala de ouro virgem foi colocada pelo sacristão debaixo da toalha do altar-mor e ali benta pelo Vigário, quando da consagração do pão e do vinho. Existe, ainda, em versão diferente da “benzedura”, quando a malvada da Sinhazinha (Ana Eugênia Godinho) a colocou junto de uma criança, quando seu batismo” (texto de Simeão Ribeiro Pires – do livro Gorutuba: O Padre e a Bala de Ouro).

O Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros tem procurado trabalhar na pesquisa dos acontecimentos históricos de Montes Claros e de todo o Norte de Minas. Pontualmente, as estórias são muitas, principalmente aquelas que revelam os primeiros indícios da colonização de nossa terra. São causos contados com alguns aspectos do pensamento ético-cultural e social do povo, na identificação das raízes, bem como na tradição religiosa da região norte-mineira.

Hoje, a famigerada bala de ouro está exposta do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros para apreciação de todos aqueles que se interessam pela história de nossa terra e da nossa gente. Este fato pode ser entendido como um trabalho folclórico, pois é resultado de mais de cinco décadas de pesquisa contínua na expectativa de sanar, de uma vez por todas, as crenças populares sobre a existência, ou não, da propalada bala de ouro. Na verdade, este fato deve ser visto sob o ponto de vista político-cultural, pois nele o visitante encontrará o caminho existente para reparar a perniciosidade dos eventuais discursos contrários a verdadeira história dos acontecimentos. Pois bem, vai lá no Instituto Histórico conhecer a Bala de Ouro! Boa sorte!

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