Deputado Ricardo Campos cobra instalações não realizadas nas comunidades rurais do Norte de Minas Gerais
Desde o início de seu mandato, o deputado Ricardo Campos tem alertado para os diversos problemas que milhares de moradores das zonas rurais, em especial, do Norte e Nordeste de Minas Gerais, têm enfrentado devido à falta do acesso à energia elétrica.
Apesar de um crescimento de 9% nos lucros, em relação a 2022, para a alegria de seus acionistas, a contrapartida nos investimentos dos programas apresentados pela Companhia não passaram de 9% desses R$ 4 bilhões. Isso é, somados os programas sociais : Minas Led, Cemig Comunidades Rurais, Comunidades periféricas, Cemig no campo e atendimentos às escolas estaduais, o investimento não passou de R$210 milhões.
GRATUIDADE NAS INSTALAÇÕES GARANTIDA POR LEI NÃO ESTÁ SENDO CUMPRIDA
É previsto no artigo 46 da lei estadual 11.405/1994 – que cria a política de incentivo aos produtores rurais em Minas Gerais – a gratuidade para ligação nova ou extensão de rede de energia elétrica para consumidores pertencentes à classe residencial de baixa renda.
Porém, durante viagens do parlamentar no interior da região norte mineira, diversos empreendedores individuais e agricultores familiares apresentaram queixas de que, para ligarem apenas 10 metros de rede de energia, estava sendo cobrada, no mínimo, a quantia absurda de R$15 mil, mesmo sendo uma população de baixa renda. Ferindo portanto o princípio da gratuidade garantido pela lei 11.405/94.
Agravando essa situação, foram apresentadas também reclamações referentes ao prazo para execução das ligações pela Cemig, que variava de 300 a 700 dias. 2 anos de espera para se ter uma energia elétrica instalada.
E ainda, centenas de microempreendedores têm pendentes, há mais de um ano, seus pedidos de instalação de micro usinas e/ou mini usinas. Muitos apelaram para as vias judiciais para terem sua instalação realizada. Ao passo que os pequenos produtores, que são a grande maioria, não possuem condições financeiras para contratar um advogado, e ficam à mercê da “boa vontade” da empresa, como dizem.
EM PLENO SÉCULO XXI, ENQUANTO SE FALA EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, EXISTEM PESSOAS QUE NUNCA TIVERAM ÁGUA CANALIZADA EM CASA.
Sem fins lucrativos, essas instituições enfrentam sérias dificuldades para quitar seu débitos. Durante audiência pública da Comissão de Minas e Energia (17/05), o deputado Ricardo Campos sugeriu também a criação pela Cemig de um programa para implantação de usinas fotovoltaicas. Com esse sistema de energia implantando, os hospitais reduziriam seus gastos com conta de luz e poderiam inclusive realizar a negociação dos débitos com a Cemig; além da geração de emprego e renda, consequente da economia feita nos hospitais públicos e filantrópicos.
Durante as reuniões nas comissões da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado apresentou vários requerimentos, e na tribuna da Casa também levou os questionamentos sobre as obras pendentes, a gratuidade nas instalações, os prazos e os atrasos, dentre outros graves problemas atualmente enfrentados pela população junto à Cemig.
SOBRAM LUCROS MAS FALTAM INSTALAÇÕES
MESMO COM UM LUCRO DE R$4 BILHÕES, QUEM MAIS PRECISA CONTINUA SEM ENERGIA.
MESMO COM UM LUCRO DE R$4 BILHÕES, QUEM MAIS PRECISA CONTINUA SEM ENERGIA.
A falta de recursos, não é um fator para ser utilizado como justificativa para a morosidade e a não realização das obras de instalação de energia nas zonas rurais do Estado; visto que dados registrados pela própria Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig – mostram que o lucro real da Companhia foi de R$ 4 bilhões.
Apesar de um crescimento de 9% nos lucros, em relação a 2022, para a alegria de seus acionistas, a contrapartida nos investimentos dos programas apresentados pela Companhia não passaram de 9% desses R$ 4 bilhões. Isso é, somados os programas sociais : Minas Led, Cemig Comunidades Rurais, Comunidades periféricas, Cemig no campo e atendimentos às escolas estaduais, o investimento não passou de R$210 milhões.
GRATUIDADE NAS INSTALAÇÕES GARANTIDA POR LEI NÃO ESTÁ SENDO CUMPRIDA
É previsto no artigo 46 da lei estadual 11.405/1994 – que cria a política de incentivo aos produtores rurais em Minas Gerais – a gratuidade para ligação nova ou extensão de rede de energia elétrica para consumidores pertencentes à classe residencial de baixa renda.
Porém, durante viagens do parlamentar no interior da região norte mineira, diversos empreendedores individuais e agricultores familiares apresentaram queixas de que, para ligarem apenas 10 metros de rede de energia, estava sendo cobrada, no mínimo, a quantia absurda de R$15 mil, mesmo sendo uma população de baixa renda. Ferindo portanto o princípio da gratuidade garantido pela lei 11.405/94.
Agravando essa situação, foram apresentadas também reclamações referentes ao prazo para execução das ligações pela Cemig, que variava de 300 a 700 dias. 2 anos de espera para se ter uma energia elétrica instalada.
E ainda, centenas de microempreendedores têm pendentes, há mais de um ano, seus pedidos de instalação de micro usinas e/ou mini usinas. Muitos apelaram para as vias judiciais para terem sua instalação realizada. Ao passo que os pequenos produtores, que são a grande maioria, não possuem condições financeiras para contratar um advogado, e ficam à mercê da “boa vontade” da empresa, como dizem.
EM PLENO SÉCULO XXI, ENQUANTO SE FALA EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, EXISTEM PESSOAS QUE NUNCA TIVERAM ÁGUA CANALIZADA EM CASA.
NO NORTE E NORDESTE DE MINAS GERAIS AINDA EXISTEM CENTENAS DE COMUNIDADES QUE CONTINUAM SEM O ACESSO À ÁGUA DEVIDO EXCLUSIVAMENTE A ATRASOS NA LIGAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA PARA O BOMBEAMENTO DA ÁGUA.
Atendidas pelo programa Água para Todos, essas comunidades, apesar de estarem com as obras concluídas, permanecem sem o acesso básico à água canalizada, devido aos atrasos na ligação da bomba de energia para extração da água nos poços artesianos coletivos.
Atendidas pelo programa Água para Todos, essas comunidades, apesar de estarem com as obras concluídas, permanecem sem o acesso básico à água canalizada, devido aos atrasos na ligação da bomba de energia para extração da água nos poços artesianos coletivos.
Hoje, no norte e nordeste de Minas Gerais, existem mais de 500 sistemas de abastecimento de água, em centenas de comunidades rurais, que não estão funcionando em função da morosidade da Cemig em ligar a energia para essas localidades.
“É desumano isso. Peço aqui que a Cemig estude a criação de um programa para energizar esses pontos. Pois, é viável e existe tem recurso sobrando em caixa, está aí para todos verem o alto lucro declarado de 4 bilhões.“ desabafou Ricardo Campos na tribuna.
ENERGIA FOTOVOLTAICA PODE SER A SAÍDA PARA HOSPITAIS MUNICIPAIS E FILANTRÓPICOS
Centenas de hospitais municipais e fundações hospitalares não foram incluídos no programa de Eficiência Energética da Cemig, devido às dívidas pendentes com a Companhia.
Centenas de hospitais municipais e fundações hospitalares não foram incluídos no programa de Eficiência Energética da Cemig, devido às dívidas pendentes com a Companhia.
Sem fins lucrativos, essas instituições enfrentam sérias dificuldades para quitar seu débitos. Durante audiência pública da Comissão de Minas e Energia (17/05), o deputado Ricardo Campos sugeriu também a criação pela Cemig de um programa para implantação de usinas fotovoltaicas. Com esse sistema de energia implantando, os hospitais reduziriam seus gastos com conta de luz e poderiam inclusive realizar a negociação dos débitos com a Cemig; além da geração de emprego e renda, consequente da economia feita nos hospitais públicos e filantrópicos.
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