Preso em Corinto, homem confessa ter matado mulher no TO; corpo foi encontrado em fossa
(Por Michelly Oda, g1 Grande Minas) Policiais miliares de Corinto, na região Central de Minas Gerais, prenderam um homem que confessou ter matado uma mulher em Porto Nacional, no Tocantins. O corpo dela foi encontrado dentro de uma fossa.
“Nós recebemos denúncias de que um indivíduo possivelmente envolvido em um feminicídio no Tocantins estaria vivendo aqui na cidade. A partir disso, iniciamos os levantamentos e colhemos informações para verificar os fatos. Conseguimos descobrir quem era, onde morava e trabalhava", explica o sargento Omar Marques Cardoso.
A situação chegou ao conhecimento da PM há dois meses e, desde então, o monitoramento do homem estava sendo feito, inclusive com troca de informações com a Polícia Civil do TO. Com a expedição de um mandado de prisão contra ele, os policiais o prenderam.
A situação chegou ao conhecimento da PM há dois meses e, desde então, o monitoramento do homem estava sendo feito, inclusive com troca de informações com a Polícia Civil do TO. Com a expedição de um mandado de prisão contra ele, os policiais o prenderam.
“No momento da abordagem, ele tentou ludibriar a equipe passando um nome falso, mas nós tínhamos informações suficientes e fomos incisivos em relação à sua identidade. Muito nervoso, ele entrou em contradição e acabou confessando os fatos.”
Ainda de acordo com os levantamentos da PM, o homem tem um familiar em Corinto, mas não há confirmação de que essa pessoa sabia do envolvimento dele com o crime. Ele disse que estava na cidade há um ano e três meses e trabalhava como pedreiro.
“Foi preciso fazer um trabalho minucioso por meses. Além dos levantamentos para identificação dele, tínhamos que agir de forma que ele não suspeitasse, já que ele poderia fugir da cidade e ir para outro local, com o risco de não ser mais encontrado”, destaca o sargento Marques.
Sobre o caso
Conforme noticiou o g1, Regia Vieira, de 41 anos, foi encontrada morta após ficar por 41 dias desaparecida. O corpo dela foi localizado em uma fossa, na casa do namorado, em 15 de outubro de 2021. Segundo familiares, a mulher saiu de Maracaçumé (MA) para encontrar namorado virtual em Porto Nacional.
Conforme noticiou o g1, Regia Vieira, de 41 anos, foi encontrada morta após ficar por 41 dias desaparecida. O corpo dela foi localizado em uma fossa, na casa do namorado, em 15 de outubro de 2021. Segundo familiares, a mulher saiu de Maracaçumé (MA) para encontrar namorado virtual em Porto Nacional.
“No dia em que chegou, ainda no início do mês de setembro, a mulher fez contato telefônico pela última vez com uma irmã, informando que já estava em Porto. No entanto, após mais de 30 dias sem conseguir contato com a vítima, os familiares procuraram a delegacia de Polícia Civil de Maracaçumé e registraram um Boletim de Ocorrência”, explicou o delegado responsável, Túlio Pereira Motta, no dia em que o corpo foi encontrado.
Com o nome do suposto namorado, os policiais deram início às investigações e descobriram onde ele morava, mas ele não foi localizado. Diante da suspeita, foram feitas buscas na casa dele. Após ser encontrado, o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Palmas, onde familiares fizeram o reconhecimento.
Um sobrinho da vítima contou que ela tinha visitado o homem no Tocantins em outras duas ocasiões, mas desta vez a família pediu que ela mandasse o contato de algum vizinho do local onde ficaria hospedada. O pedido foi porque a vítima teria relatado que o namorado tinha demonstrado ser ciumento e possessivo.
"Era uma relação que começou pela internet. Aí foi o motivo da gente pedir o número de um vizinho. Falamos: já que você vai para lá, pega o número de um vizinho porque caso aconteça alguma coisa a gente tem com quem se comunicar. Foi o ponto que nos levou até ela”, contou Joanes Vieira.
O sobrinho ainda afirmou que a família desconfiou do sumiço após Regia Vieira não ligar para filha em aniversário. Por causa disso, ele foi até Porto Nacional.
"Ela tinha três filhos, a menor fez sete anos no domingo e não recebeu nenhuma ligação dela. Foi onde eu falei: está errado porque como a menina está completando sete anos e ela, que era bem apegada com a filha, não liga para dar os parabéns? Foi depois desse fato [...] que eu organizei minhas coisas e vim".”
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