Homem de João Pinheiro bloqueia estelionatário no WhatsApp para evitar golpe e mesmo assim tem conta da Caixa invadida


Um homem de 41 anos da cidade de João Pinheiro, Noroeste de Minas Gerais, se tornou mais uma vítima de estelionato digital nesta quarta-feira, 08 de fevereiro. Ele bem que tentou escapar do golpe, mas teve sua conta invadida mesmo bloqueando a criminosa que lhe enviou mensagem oferecendo crédito consignado.

O JP Agora entrevistou Roberto momentos antes dele registrar uma ocorrência sobre o fato. Segundo ele, uma mulher não identificada lhe enviou uma mensagem no WhatsApp dizendo que ele tinha crédito consignado pré-aprovado. Bastante astuto, o pinheirense bloqueou o contato imediatamente, justamente porque temia ser vítima de algum tipo de golpe.

Infelizmente, mesmo com a precaução, Roberto não se livrou do prejuízo. Sem saber explicar como, ele teve a sua conta invadida e acabou ficando sem R$390,00 (trezentos e noventa reais).

“Eu tinha R$550,00 (quinhentos e cinquenta reais) na conta. E aí a mulher entrou em contato falando que eu tinha um crédito consignado. Eu falei que não tinha margem e bloqueei o contato imediatamente. Quando foi hoje de manhã, o aplicativo da Caixa começou a apitar com transferências. A conta ficou só com R$161,00 (cento e sessenta e um reais). Foram feitas diversas transferências para contas que nunca nem vi” explicou Roberto.

O pinheirense se sentiu ainda mais indefeso ao perceber que nem mesmo a precaução adotada em bloquear o contato não conseguiu impedir a ação dos criminosos. Ele agora não sabe como vai fazer para comprar seus medicamentos.

“O aplicativo travou e não tenho mais acesso. O dinheiro eu ia comprar medicamento para o coração. Eu sou um cara veiaco. Ela veio e eu já tirei ela e bloqueei. Não atendo telefone, não passo documento para ninguém. Então foi a primeira vez que acontece. Era o único dinheiro que eu tinha para comprar meus medicamentos. Estou revoltadíssimo” ressaltou a vítima ao repórter do JP Agora.

O caso foi registrado pela polícia e será investigado. Roberto prometeu processar a Caixa pelo ocorrido, já que, na sua visão, houve falha na prestação do serviço por parte do aplicativo que possibilitou a ação dos criminosos.

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