Câmara de Nova Porteirinha aprova repasse anual de R$ 40 mil ao Asilo São Vicente de Paulo

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Reunião realizada no dia 11 de julho. Foto: Pablo de Mello. Em sessão realizada no último dia 11 de julho, a Câmara Municipal de Nova Porteirinha aprovou, em primeiro turno, o projeto de lei que autoriza o Executivo a realizar ajuda de custo anual no valor de R$ 40 mil ao Asilo São Vicente de Paulo, localizado em Janaúba. A iniciativa representa um avanço significativo na política de assistência social do município, especialmente no cuidado com os idosos. A aprovação contou com o apoio da maioria dos vereadores. Apenas dois parlamentares — Tereza do Social e Rona Cabeção — optaram por se abster. Os demais reconheceram a importância do projeto, destacando o impacto direto na vida de idosos de Nova Porteirinha, que hoje dependem da instituição sediada em Janaúba, já que o município ainda não conta com um abrigo próprio. Compromisso com os idosos O vereador Marcos Paulo, um dos principais defensores da proposta, destacou a relevância social da medida: “É um valor ainda modesto, mas repres...

Grão Mogol: Moradores protestam contra a instalação de mineradora


(G1) Cerca de 120 moradores participaram de uma manifestação na manhã deste sábado (16) em Grão Mogol, no Norte de Minas, contra a instalação de uma mineradora na região. Os manifestantes, do distrito de Vale das Cancelas, percorreram algumas ruas e trechos próximos à BR-251 com cartazes e faixas.

Segundo o grupo, se implantando, o empreendimento afetaria comunidades tradicionais geraizeiras da região. A manifestação ocorre também como temor pelo risco da instalação de barragens próximas a áreas habitadas. No último dia 25 de janeiro, uma barragem de rejeitos da mineradora Vale se rompeu e deixou um rastro de tragédia ambiental e humana; centenas de pessoas morreram ou estão desaparecidas.

"A luta contra a mineradora ocorre desde 2010, quando a empresa começou a buscar licenciamento ambiental para instalar complexo minerário. Se instalado, as comunidades de Lamarão e São Francisco serão apagadas do mapa. Eles têm outorga para uso de água, mas sem benefícios à população da região que já sofre com seca e problemas de infraestrutura, somente para escoamento da produção", afirma Luzia Alane representante da Comissão Pastoral da Terra da Diocese de Montes Claros, que deu apoio na mobilização, junto a outros coletivos.

Ainda de acordo com Luzia, nas comunidades que precisariam ser desocupadas para implantação da mineradora vivem mais de 200 famílias. "Estas famílias já estão organizadas, mas depois do crime da Vale em Mariana e Brumadinho, se sensibilizaram ainda mais para lutar contra o empreendimento. A empresa [que quer explorar a região de Grão Mogol] é de capital misto, não estão preocupados com o impacto degradador na região", diz.

Os moradores alegam que a capacidade de produção de rejeitos da empresa seria maior do que em Brumadinho. O G1 não conseguiu contato com a Mineradora SAM, que busca a implantação do complexo minerário na região, para um posicionamento.

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