Moção da AMAMS que pede alteração em regras de financiamento de barragens é aprovada
A proposta é que seja criada uma linha própria de financiamento para construção de barragens nos leitos dos rios adjacentes às áreas de produção rural, para a retenção de água para consumo humano por maior tempo, permitindo também uma maior infiltração no solo, evitando o rápido escoamento dessas reservas. A AMAMS pediu prazo maior de financiamento desses projetos, com até 20 anos, carência de sete anos e taxas de juros compatíveis com a agricultura familiar, em torno de 0,5. Pediu ainda, que a capacidade de endividamento do produtor não seja comprometida com a contratação dessa linha de crédito.
O Conselho Deliberativo da Sudene aprovou também, a proposta de inclusão de 49 novos municípios no semiárido brasileiro, sendo seis em Minas Gerais. São Buritizeiro, Pirapora, Santa Fé de Minas, São Francisco, São Romão e Várzea da Palma, aumentando de 85 para 96, o número de municípios no semiárido mineiro. Essa inclusão de seis municípios do Norte de Minas é comemorada pelo presidente da AMAMS, ele explica que isso confere o acesso dos municípios a recursos especiais do governo, incentivos fiscais e prazos para financiamentos diferenciados.
Além da inclusão destes municípios, foi aprovada a destinação de R$ 700 milhões do montante de recursos do FNE para o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), através de mudanças propostas na MP 785, de 06/07/2017, beneficiando diretamente os alunos regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos em instituições da área de atuação da Sudene.
Para José Reis, a inclusão dos novos municípios no semiárido é resultado de um trabalho sério e árduo que vem sendo desenvolvido em defesa dos interesses dos municípios da área mineira da Sudene. Ele lembra ainda que no mês de julho em reunião anterior do CONDEL, houve a proposta de exclusão de 50 municípios mineiros do semiárido, situação que foi combatida pelo Presidente da AMAMS e pelo Governador de Minas, Fernando Pimentel. Outra grande conquista, segundo José Reis, foi o incremento dos R$ 700 milhões para o FIES na área da Sudene, uma vez que a educação carece cada vez mais de investimentos.
Ascom | AMAMS
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