Justiça Eleitoral cassa mandato do prefeito e vice de Cristália por abuso de poder econômico nas eleições de 2024

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Na manhã desta segunda-feira, 25 de agosto, a Comarca de Grão Mogol proferiu uma decisão que promete mudar os rumos políticos de Cristália, no Norte de Minas Gerais. A juíza eleitoral Kellymar Pedrosa de Sousa determinou a cassação do mandato do prefeito Jairo Júnior e de sua vice, Elizete Cabral, por abuso de poder econômico durante as eleições municipais de 2024. Segundo o processo, as investigações comprovaram que a chapa eleita utilizou recursos financeiros de forma ilícita para influenciar o resultado do pleito. A decisão aponta que, além do uso indevido de dinheiro, há registros em vídeo que mostram montantes de valores em espécie que teriam sido usados para a compra de votos. Além disso, diversos depoimentos de eleitores foram colhidos, confirmando a prática de compra de sufrágio tanto com pagamentos em dinheiro quanto por transferências via PIX. Provas robustas e decisão judicial A sentença da juíza Kellymar Pedrosa foi embasada em provas materiais consideradas “robustas e inco...

A CULPA É DO PREFEITO? OU A CULPA É DO ELEITOR?

(Por Alex Otaviano Gatinho) O Eleitor nas eleições municipais, que são realizadas de quatro em quatro anos, escolhe o chefe do Poder executivo, votando no candidato ao cargo de Prefeito, e não nos secretários ou outros subordinados, escolhidos e nomeados pelo prefeito eleito.
O eleitor passa durante toda a campanha eleitoral, escutando as propostas dos Prefeitos candidatos. Os candidatos prometem ao eleitor que tudo vão resolver, afirmam que o prefeito que está no cargo, é incompetente, não sabe administrar, e que tem dinheiro no caixa da Prefeitura. Declarando ao eleitor que a é ausente de uma administração séria, com vontade de fazer as “coisas” pelo povo.
O eleitor, mesmo desconfiado, tem aquela esperança, e às vezes ilude-se, acreditando, que se o prefeito que está no cargo não fez, esse que está em campanha, dizendo que tudo é fácil vai fazer.
Esta esperança é espelhada no sucesso profissional do candidato, esquecendo muito das vezes que administrar o patrimônio público é bem diferente de administrar o patrimônio privado.
Depois que o Prefeito vai eleito e toma posse, começam as cobranças, nomeia “secretários sem experiência”, através dos “acordos realizados”, e a administração fica sem rumo.
Os Secretários nomeados não são políticos, e não necessitam e nem precisam ser reeleitos.
Quando as cobranças da população começam a “esquentar”, o Prefeito eleito, que não conseguiu cumprir as promessas de campanha, começa colocar a culpa de tudo em seus secretários, diretores, que ele mesmo os nomeou.
O povo na época da eleição nem conhecia, e muito menos votou nestes secretários nomeados pelo prefeito eleito.
O Prefeito a fim de justificar suas próprias falhas, e falta de simpatia com a administração pública, começa a demitir aqueles secretários que ele mesmo os nomeou, nomeando outros, através de novos acordos, e começa tudo de novo.
A culpa de tudo que acontece na incapacidade administrativa, em não atender os anseios do povo, é do Prefeito?
Não é o próprio Prefeito que não tem pulso de exigir dos secretários, que os anseios do povo sejam atendidos!?!
Ai vem mais quatro anos, e o povo fica na mesma esperança. Esperança que vai, e esperança que vem!… A culpa é do eleitor que acreditou nas promessas? Ou a culpa é do Prefeito?

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