Francisco Sá recebe detento acusado de matar policial penal durante escolta em hospital de BH

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FRANCISCO SÁ (MG) — O município de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerai s , passou a abrigar em um de seus presídios o detento Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos, acusado de assassinar o policial penal Euler Pereira Rocha, de 42 anos, durante uma escolta no Hospital Luxemburgo, em Belo Horizonte. A transferência de Shaylon foi oficializada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (5). Shaylon foi removido da Penitenciária Inspetor José Martinho Drumond, localizada em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana da capital mineira, para a unidade prisional de Francisco Sá, onde seguirá sob custódia rigorosa. O crime que gerou comoção aconteceu na madrugada de domingo (3), quando Shaylon, que estava internado desde o dia 27 de julho para tratamento médico, conseguiu tomar a arma do agente Euler e atirou duas vezes contra ele, fugindo em seguida com a farda da vítima. A fuga foi registrada por câmeras de segurança do hospital. O detento foi recapturado horas depois em um c...

Jaíba: Justiça combate fraude de sonegadores que compravam álcool da Sada

(Por Elton Paixão) De forma estranha e num passe de mágica, caminhões carregavam álcool etílico em Jaíba da empresa Sada, na parte da manhã com destino a cidades do Nordeste e no mesmo dia, na parte da tarde estavam carregando o produto novamente. A fraude foi descoberta sendo que empresários investigados sonegavam impostos simulando a saída do produto para empresas de fachada.
A justiça mineira desencadeou neste mês operação de combate à sonegação fiscal na comercialização de álcool etílico. Os alvos da operação foram três empresários, dois deles estabelecidos no Espírito Santo e um em São Paulo.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos e equipamentos de informática nos escritórios dos suspeitos - localizados nos seus estados de origem -, que subsidiarão a comprovação das fraudes fiscais envolvendo 15 empresas de fachada. Para isso, a operação contou com apoio de promotores públicos dos estados de São Paulo e Espírito Santo. Neste primeiro momento da ação, não foi pedida a prisão dos suspeitos.
Segundo investigação da Receita Estadual em Montes Claros, o álcool era retirado de uma usina sediada em Jaíba, e era simulada a remessa, por meio de notas fiscais tendo como destinatárias diversas empresas de fachada, abertas nos estados da região Nordeste do país, com preponderância no município de Caxias, no Maranhão.
Os investigados obtinham inscrições estaduais como indústrias químicas, mediante o uso de documentos falsos (alvarás, comprovantes de endereço etc). Dessa forma, o álcool adquirido na usina jaibense era faturado para outros fins, cuja tributação de ICMS é inferior, mas desviado para uso automotivo em Minas Gerais, sendo entregue ilegalmente em postos de combustíveis.
A investigação da Receita Estadual começou há cerca de seis meses, quando houve a suspeita em função dos grandes volumes de álcool enviados para as supostas empresas do Nordeste brasileiro. Além das buscas de documentos, o Juízo da Comarca de Manga determinou o bloqueio de bens e valores correspondentes a R$ 12.222.038,12, equivalentes aos danos tributários. O montante de álcool envolvido na fraude é de R$ 82 milhões.

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