Parentes prestam depoimento sobre a ingestão de milk shake "batizado" em Coração de Jesus
Parentes dos quadro adolescentes e de uma criança que foram intoxicadas por beberem um milk shake, que foi “batizado” prestaram depoimento na manhã desta segunda-feira (12) em Coração de Jesus, no Norte de Minas Gerais.
Segundo a Polícia Civil, em depoimento os parentes confirmaram que a mãe das adolescentes - uma menina de 13 anos e três meninos de 12 e 13 - e uma criança - menino de 9 - ingeriram o líquido que foi dado pelo ex-marido de uma vizinha de 22 anos. Conforme dados da polícia, o milk shake teria sido adulterado por um calmante Clonazepan, o conhecido popularmente como Rivotril.
Conforme informações da polícia, os familiares da vítima não souberam informar a motivação do suspeito em oferecer o produto adulterado para a ex-mulher.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito de 26 anos compareceu à delegacia, porém não foi colhido o depoimento. Segundo a corporação, a escrivã da delegacia teve que deslocar para o plantão em uma unidade da cidade de Montes Claros, também no Norte de Minas.
Conforme informações da polícia, o depoimento do homem será ser agendado para a próxima segunda-feira (19).
Entenda o caso:
Os adolescentes e o menino beberam um milk shake, que foi “batizado” com o calmante Clonazepam, o popularmente conhecido Rivotril. De acordo com a Polícia Militar, a bebida foi adulterada pelo ex-marido de uma vizinha de 22 anos dos adolescentes e criança. A jovem não aceitou a bebida e a ofereceu para as vítimas na tarde da última sexta-feira (10).
Segundo os militares, em poucos minutos, todos que beberam e até só experimentaram o milk shake começaram ao passar mal e foram levados para o Hospital São Vicente de Paula pelos familiares. Conforme relatos dos parentes, todos apresentaram fala desconexa, andar cambaleante e quase desmaiaram.
Na unidade de saúde, as vítimas não puderam ser medicadas devido ao excesso de calmante no corpo e, nesse domingo (11), receberam alta. Todos foram tratados apenas com soro. Porém, a garota de 13 anos precisou retornar ao hospital e permanece internada. Conforme a mãe de um dos adolescentes de 13 anos, a menina que retornou à unidade de saúde foi a que mais bebeu o milk-shake. “Ela simplesmente não reage a nada. Por sorte, meu filho apenas experimentou a bebida. Mas, mesmo assim, ele ainda reclama muito de dores e queimação na boca e estômago. Nesta madrugada, meu filho e todas as outras vítimas ficaram muito agressivos e vamos levá-los de volta para o hospital, pois estamos preocupados”, diz Patrícia Borges Kastrup, mãe do adolescente.
A polícia foi acionada pelos funcionários do Hospital São Vicente de Paula. Após rastreamento e conversa com a jovem de 22 anos, o homem que teria colocado calmante no milk shake foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Montes Claros. Depois de prestar depoimento e dizer que colocou o remédio na bebida com a intenção de fazer a ex-mulher dormir e não sair de casa, o homem, de 26 anos, assinou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
Em conversa com reportagem do Portal O TEMPO Online, Patrícia Borges Kastrup, mãe do adolescente que apenas experimentou o milk shake, disse que ela e as outras mães suspeitam que havia algo a mais na bebida. “Todos os sintomas que eles apresentam levam a crer que foram envenenados na verdade”, alegou.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
Segundo a Polícia Civil, em depoimento os parentes confirmaram que a mãe das adolescentes - uma menina de 13 anos e três meninos de 12 e 13 - e uma criança - menino de 9 - ingeriram o líquido que foi dado pelo ex-marido de uma vizinha de 22 anos. Conforme dados da polícia, o milk shake teria sido adulterado por um calmante Clonazepan, o conhecido popularmente como Rivotril.
Conforme informações da polícia, os familiares da vítima não souberam informar a motivação do suspeito em oferecer o produto adulterado para a ex-mulher.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito de 26 anos compareceu à delegacia, porém não foi colhido o depoimento. Segundo a corporação, a escrivã da delegacia teve que deslocar para o plantão em uma unidade da cidade de Montes Claros, também no Norte de Minas.
Conforme informações da polícia, o depoimento do homem será ser agendado para a próxima segunda-feira (19).
Entenda o caso:
Os adolescentes e o menino beberam um milk shake, que foi “batizado” com o calmante Clonazepam, o popularmente conhecido Rivotril. De acordo com a Polícia Militar, a bebida foi adulterada pelo ex-marido de uma vizinha de 22 anos dos adolescentes e criança. A jovem não aceitou a bebida e a ofereceu para as vítimas na tarde da última sexta-feira (10).
Segundo os militares, em poucos minutos, todos que beberam e até só experimentaram o milk shake começaram ao passar mal e foram levados para o Hospital São Vicente de Paula pelos familiares. Conforme relatos dos parentes, todos apresentaram fala desconexa, andar cambaleante e quase desmaiaram.
Na unidade de saúde, as vítimas não puderam ser medicadas devido ao excesso de calmante no corpo e, nesse domingo (11), receberam alta. Todos foram tratados apenas com soro. Porém, a garota de 13 anos precisou retornar ao hospital e permanece internada. Conforme a mãe de um dos adolescentes de 13 anos, a menina que retornou à unidade de saúde foi a que mais bebeu o milk-shake. “Ela simplesmente não reage a nada. Por sorte, meu filho apenas experimentou a bebida. Mas, mesmo assim, ele ainda reclama muito de dores e queimação na boca e estômago. Nesta madrugada, meu filho e todas as outras vítimas ficaram muito agressivos e vamos levá-los de volta para o hospital, pois estamos preocupados”, diz Patrícia Borges Kastrup, mãe do adolescente.
A polícia foi acionada pelos funcionários do Hospital São Vicente de Paula. Após rastreamento e conversa com a jovem de 22 anos, o homem que teria colocado calmante no milk shake foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Montes Claros. Depois de prestar depoimento e dizer que colocou o remédio na bebida com a intenção de fazer a ex-mulher dormir e não sair de casa, o homem, de 26 anos, assinou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
Em conversa com reportagem do Portal O TEMPO Online, Patrícia Borges Kastrup, mãe do adolescente que apenas experimentou o milk shake, disse que ela e as outras mães suspeitam que havia algo a mais na bebida. “Todos os sintomas que eles apresentam levam a crer que foram envenenados na verdade”, alegou.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
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