O dia 8 de setembro de 2025 pode marcar um divisor de águas na vida política da ex-prefeita de Nova Porteirinha, Regina Antônia de Souza Freitas. Nesta data, a Câmara Municipal irá votar a aprovação ou rejeição das contas da sua gestão referentes ao exercício de 2022, em uma sessão que promete ser acompanhada de perto pela população e pela imprensa.
A votação é decisiva: caso os vereadores optem por seguir o parecer do Ministério Público de Contas (MPC), que recomendou a rejeição das contas, Regina poderá ficar inelegível por oito anos, perdendo assim a chance de disputar cargos públicos durante esse período.
O que está em jogo
Segundo o parecer técnico, as contas da ex-prefeita apresentaram irregularidades ligadas ao cumprimento de metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Entre os pontos mais graves está o não cumprimento da Meta 1-A, referente à universalização da educação infantil, e da Meta 18, que trata do respeito ao piso nacional do magistério.
O relatório destacou ainda que o município não garantiu o pagamento integral do salário-base definido pelo governo federal em 2022, de R$ 3.845,63, aos profissionais da educação básica.
Essas falhas foram consideradas suficientes pelo MPC para recomendar a rejeição das contas, mesmo após a defesa da ex-prefeita.
O papel dos vereadores
A decisão agora está nas mãos dos nove vereadores de Nova Porteirinha. Em votações anteriores, a maioria dos parlamentares costumava justificar seus posicionamentos dizendo seguir a recomendação técnica dos órgãos de controle. Mas desta vez o cenário é diferente: o parecer não pede aprovação com ressalvas, e sim rejeição clara das contas.
O dilema é evidente: os vereadores vão seguir o parecer técnico e rigoroso do MPC ou vão optar por uma decisão política, contrariando a recomendação?
Acompanhamento da imprensa
Nosso jornalismo acompanhará cada detalhe da sessão e irá divulgar o voto de cada um dos vereadores, mostrando à população de Nova Porteirinha quem ficou do lado da legalidade e da transparência e quem optou por outro caminho.
O que se espera é que a decisão seja pautada pelo interesse público e pelo respeito aos princípios da gestão responsável. Afinal, a última palavra é da Câmara, e os olhares estão voltados para o plenário no próximo dia 8.
Possível inelegibilidade
Se a rejeição for confirmada, Regina Freitas ficará inelegível até 2033, abrindo um vácuo político importante no município. Essa possibilidade já movimenta bastidores e preocupa aliados, enquanto opositores reforçam o discurso de que a votação será um teste de independência do Legislativo.
O destino de Regina e o impacto dessa decisão para Nova Porteirinha estão nas mãos dos vereadores. A população, o Ministério Público de Contas e a imprensa estarão atentos para ver se prevalecerá a técnica ou a política.
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