Entidades de Janaúba pedem comércio aberto
Os manifestantes lembram que a vida humana está acima de qualquer valor social e agora são instados a minimizar os efeitos da pandemia do coronavírus na vida dos cidadãos. Do ponto de vista macroeconômico, citam que os impactos da pandemia são maiores do que a crise de 2008 e no Brasil, o cenário é mais negativo ainda, com perspectivas de queda de 4,4% do Produto Interno Bruto. Por isso, é importante que Janaúba analise os impactos econômicos a serem causados, com o agravante da escassez hídrica.
Eles citam que ao longo dos anos, muitas empresas encerrarem suas atividades em Janaúba e outros empreendimentos que iniciarem esse processo e das que continuam abertas, muitas estão sem caixa para suportarem qualquer impacto. Passada a primeira semana da medida que fechou o comércio, as entidades entendem que muitos trabalhadores estão com o emprego efetivamente ameaçados. Inclusive existe a informação de crianças passando fome, pois tinham como alimentação a merenda escolar. Os ambulantes estão sendo sacrificados, por não terem como sustentar a paralisação das atividades.
Os dados do IBGE mostram que 40% da população sobrevive com menos de meio salário mínimo por mês e que agora vem a informação de que muitas famílias estão passando fome no município. Uma pesquisa realizada no Brasil aponta que 56% da população não acredita que o isolamento social seja a medida eficaz para impedir a propagação do Covid-19 e certamente esse numero em Janaúba é bem maior, pois teme o desemprego e reclamam pela volta ao trabalho. O colapso financeiro trará mais perdas e sofrimento ao povo do que a ameaça do coronavírus. Por isso, as instituições são a favor de isolamento social para idosos acima de 60 anos e portadores de doenças crônicas, assim como a abertura imediato do comércio, sendo adotadas as medidas sanitárias como definiu o Comitê Extraordinário Covid-19 de Minas Gerais.
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