Amâncio Oliva lidera avanço histórico no Vale do São Francisco: COMSAF lança sistema de potabilização que levará água tratada para mais de 2 mil famílias ribeirinhas

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O Vale do São Francisco vive um dos momentos mais importantes de sua história recente — e a frente dessa transformação está o prefeito de Varzelândia e presidente do COMSAF, Amâncio Oliva, cuja atuação firme, técnica e comprometida tem reposicionado o consórcio como uma das maiores forças administrativas da região. No último sábado, 29 de novembro, o COMSAF — Consórcio Intermunicipal Multifinalitário de Gestão Pública do Vale do São Francisco — esteve no quilombo da Palmeirinha, em Pedra de Maria da Cruz, para apresentar oficialmente o Projeto de Potabilização da Água, uma iniciativa inovadora que vai levar água tratada diretamente para dentro das casas de mais de duas mil famílias ribeirinhas. A comitiva contou com a presença do deputado estadual Ricardo Campos, do secretário-executivo do COMSAF, Agmar do Quilombo e de diversas lideranças políticas locais. Mas foi Amâncio Oliva quem conduziu o momento com a autoridade de quem conhece os desafios da região e trabalha diariamente para s...

Record é multada em R$ 2 milhões por pintar de branco arte rupestre em Diamantina

Foto: MPMG/ Divulgação

A pintura de branco de uma arte pré-histórica preservada durante séculos em uma parede na cidade de Diamantina, em Minas Gerais, gerou uma multa de R$ 2 milhões à TV Record. A destruição ocorreu a fim de que a emissora pudesse compor o cenário de sua minissérie bíblica Rei Davi.

Quase uma década depois das gravações da minissérie, a Record foi condenada em segunda instância a pagar R$ 2 milhões por ter pintado de branco uma série de artes rupestres nas locações de Diamantina.

Após a passagem da equipe de filmagem no local, responsáveis pelo sítio arqueológico teriam notado a presença de tinta branca vinílica sobre uma parede com figuras antigas, que agora estão apagadas. As informações são do jornal El País Brasil.

Mesmo após ser condenada, a emissora negou que tenha comprometido o local. Em sua defesa, a Record afirma que não havia registros que indicassem que o local se tratava de um sítio arqueológico preservado e que as provas periciais contra ela foram feitas 19 meses depois do fim das gravações de Rei Davi. A empresa de comunicação afirmou ainda que a gravação da minissérie gerou benefícios ao município de Diamantina, tais como o acréscimo no turismo e projeção nacional e que, por isso, não deveria pagar indenização por danos sociais.

A Record ainda pode recorrer a decisão dos desembargadores, assim como fez quando foi condenada em primeira instância “à recuperação dos danos ambientais, ao custeio de prova pericial realizada, ao pagamento de indenização a título de compensação ambiental no valor de um milhão de reais e à indenização por danos morais coletivos também no valor de um milhão de reais, pelos danos ao patrimônio cultural dos municípios de Gouveia e Diamantina”, como informa o El País Brasil.

Para o professor Andrei Isnardis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a perda da arte rupestre não tem preço. “Estamos falando de outro tipo de valor. Um valor histórico, cultural, antropológico, humano, de pessoas que tinham um outro modo de vida. A pintura rupestre é o vestígio mais visível de outros povos. É inestimável”, disse à reportagem.

De acordo com Isnardis, comparada com outras áreas de Minas Gerais, a região de Diamantina é bastante preservada. “A população local intervém menos. Muitos sempre viveram como coletores e utilizam os abrigos rochosos [onde estão localizadas as pinturas rupestres], mas não são frequentes rabiscos”, afirma. Quando muito, são encontradas fuligens de fogueiras realizadas nas proximidades das pinturas. “O caso da Record é diferente, fruto de um profundo desconhecimento do valor das pinturas rupestres e do patrimônio arqueológico”, diz.

Questionado se é possível colocar um preço no que foi perdido, Isnardis lamentou: “É um exercício que não sou capaz de fazer… porque não tem preço. Estamos falando de outro tipo de valor. Um valor histórico, cultural, antropológico, humano, de pessoas que tinham um outro modo de vida. A pintura rupestre é o vestígio mais visível de outros povos. É inestimável”.

**Com informações do jornal El País Brasil

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