Polícia Federal afasta vereador Cláudio Prates das funções de escrivão
O afastamento, segundo a portaria, é até a decisão final do Processo Administrativo Disciplinar instaurado para apurar acusações de fraude processual, que teria sido praticada por Cláudio Prates, durante a operação Senhor das Armas, em 2010.
A operação investigava acusações contra o tenente do Exército, Wendell Nassau, que foi preso por pedofilia, posse ilegal de armas de uso restrito e ameaça. Na ocasião, foi apreendido um pendrive com arquivos de pedofilia, mas um laudo da Polícia Federal apontou indícios de que os arquivos foram manipulados por Claúdio Prates.
Em abril deste ano, o vereador foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região a pagar indenização no valor de R$ 100 mil ao tenente; a condenação foi em primeira instância e Prates já recorreu. Ele responde ainda a um processo criminal na Justiça Federal por fraude processual e pedofilia.
Em nota, Cláudio Prates ressalta que já estava licenciado das funções de escrivão da Polícia Federal para exercer o cargo de vereador. A nota diz ainda que "sobre a acusação que pesa contra ele, reafirma que é absolutamente inocente e de que não tem dúvidas de que a verdade prevalecerá".
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