Varzelândia faz história na saúde: mutirão com mais de mil exames marca encerramento do Novembro Azul e confirma a revolução liderada pelo prefeito Amâncio Oliva

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Varzelândia encerrou novembro com um feito memorável e que já entra para a história da saúde pública do município. A Prefeitura, por meio da Administração Do Povo Para o Povo, liderada pelo prefeito Amâncio Oliva, e sob a condução técnica e estratégica do secretário municipal de Saúde, Dr. Luiz Henrique Rabelo, realizou no último sábado do mês de novembro o maior mutirão de prevenção ao câncer de próstata já registrado na cidade. A ação, que marcou o encerramento do Novembro Azul, mobilizou todas as equipes da Secretaria Municipal de Saúde e alcançou um resultado extraordinário: mais de mil exames de PSA realizados, número nunca antes visto em Varzelândia. Um mutirão histórico: prevenção, acolhimento e acesso garantido Durante toda a última semana de novembro, a Secretaria de Saúde intensificou as ações voltadas ao cuidado da saúde do homem. O grande mutirão do sábado reuniu profissionais de todos os PSFs da zona urbana e rural, assegurando que nenhum cidadão ficasse de fora. Foram ofe...

Comemorar o quê no dia da mulher em Janaúba?

Soam como ironia as manifestações da prefeitura e da Câmara de vereadores de Janaúba realizadas nesta quinta-feira 8, em alusão ao Dia Mundial da Mulher.

Gracejos, mensagens, homenagens, festejos...

Mas... Janaúba está entregando o quê de política pública à mulher?

Na verdade a data representa uma série de acontecimentos que deram início a conquistas e valorização da mulher em várias partes do planeta.

Por exemplo, em 1908, 15 mil mulheres marcharam por Nova Iorque, nos Estados Unidos, demandando melhores pagamentos, melhores estruturas e menores jornadas de trabalho (o primeiro Dia da Mulher foi celebrado a 28 fevereiro de 1909.

Entretanto, por aqui, lá se foram 109 anos e parece que nada mudou, aliás, nos últimos meses a insatisfação das servidoras – para não sair do gênero feminino, está mais ouriçada.

Surgiram muitas reclamações por causa de falta de estrutura, por causa de jornada de trabalho, por questões salariais e por más condições de trabalho.

Ainda no campo do funcionalismo, pesam a incerteza da aposentadoria, a falta de diálogo, o desrespeito, enfim a valorização da categoria.

Outro fato que fortaleceu o movimento no mundo foi o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que matou 146 trabalhadores: 125 mulheres e 21 homens. As condições da fábrica não eram das melhores, tinham materiais inflamáveis, ambiente apertado, sem saída de emergência, ausência de institores.

Coincidência lamentável, mas essas, além de outras manifestações foram as que deram origem ao Dia Mundial da Mulher.

Então, dadas as circunstâncias, Câmara e prefeitura têm clima para gracejos, mensagens, homenagens e festejos?
Por outro giro, quantas mães sofrem por falta de medicamentos para o filho, por um exame, por uma boa alimentação em sua mesa, por transporte escolar adequado? Quantas mães perdem sono por não enxergar um futuro para o filho?

Quantas mães sofrem por causa da morte do seu filho, vítima da violência?

Ora! Ora! Ora! Primeiro, seria razoável fazer o básico.
Ninguém é contra comemorações. Festejos fazem parte da vida, e devem entrar na agenda pública, mas fantasiar é maquiar é enganar. Aproveitar da situação é desrespeito, é desumano, é covardia.

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