Prefeitura de Janaúba vive situação “gravíssima”
“A Prefeitura de Janaúba vive uma situação gravíssima”. Com essa celebre frase do nobre prefeito de Janaúba abriremos esta matéria, que nada mais é do que uma reflexão sobre os fatos que há tempos dificultam a vida dos gorutubanos.
De forma unanime todos os prefeitos da atual safra culpam seus antecessores pelos problemas vividos em sua gestão (com exceção dos que conseguiram a proeza da reeleição, esses aí só reclamam dos governos estadual e federal). Gestores que encontraram prefeituras endividadas, mas que na sua maioria já estavam todos cientes do que iriam ter pela frente, as queixas nada mais são que desculpas para tentarem justificar a incapacidade e incompetência para administrar. As lamentações são para desencorajar a população, deixando o povo inibido para fazer as cobranças e reivindicações. É uma tática escrota e maquiavélica usada por todos os políticos para enquadrar e desarticular o eleitorado que está perdido sem saber como e onde cobrar seus direitos.
E nessa falta de direção quem acaba ficando com a responsabilidade de exigir dos políticos é a imprensa, que de um modo geral em todo o país desenvolve um papel indispensável na democracia.
Para não sermos acusados de forma leviana afirmando que estamos criando situações ou incitando o povo contra a administração, vamos da um giro sobre a cidade e veremos desde muito lixo a buracos por toda a parte. Enquanto as cidades vizinhas estão asfaltando suas ruas, Janaúba não consegue sequer tapar seus buracos. Nos postos de saúde falta até Dipirona, medicamento que custa menos de R$1,00, mas quem vive na pobreza e não pode comprar depende das farmácias dos postos de saúde que não tem o básico para oferecer para os seus munícipes.
A cobrança vai de encontro com a sensatez, sabemos que as coisas estão complicadas de um modo geral no país, não estamos aqui exigindo obras e nem esforços extraordinários, mas o ordinário.
Na linha de frente “armados até os dedos” para defender seu padrinho nas redes sociais, vem os beneficiados diretos e indiretos da atual gestão. São eles formados por parentes,
funcionários e beneficiários. Que tentam inutilmente justificar as mazelas de uma gestão perseguidora e medíocre.
Já se passou praticamente 1 ano desde a posse, e até agora só vimos processos administrativos contra dezenas de funcionários da prefeitura, corte de luz nas comunidades da zona rural, notificações solicitando direito de resposta, terra em buracos no asfalto e um pedido de empréstimo de mais de R$ 3 milhões para ser gasto no aterro sanitário da cidade.
Mas como a esperança é a ultima que morre, estamos aguardando mais um capítulo desta novela que ainda promete muito.
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