Capitão Enéas: Quadrilha presa na operação Conta Encerrada é investigada desde explosão a caixa eletrônico
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Mandados foram cumpridos na manhã desta terça-feira (14), em Montes Claros |
“Após a prisão em flagrante deste homem, o Ministério Público e as polícias começaram os levantamentos para identificar e localizar os criminosos; o MP reaplica nas regionais e nas comarcas este modelo de atuação integrada por meio de um acordo de cooperação entre as instituições de segurança. Por isso, o nosso trabalho nesta operação decorreu de uma ação conjunta em Capitão Enéas, que faz parte da comarca de Francisco Sá e Montes Claros, explicou o Promotor de Francisco Sá e integrante do Gaeco, Daniel Piovanelli Ardisson.
Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos nos bairros Santos Reis, Eldorado e Vila Atlântida; cerca de 70 militares e policiais civis participaram da operação. Durante o cumprimento dos mandados, um dos criminosos, de 27 anos, tentou fugir, mas foi localizado pela aeronave da PM; o carro dele foi apreendido. Os integrantes do grupo tem entre 23 e 27 anos.
“Existe uma preocupação do Comando da PM nesta malha protetora, com uma equipe preparada em logística e armamento; por isso, a prisão em flagrante, que culminou na investigação, foi possível. Para os cumprimentos de hoje, foram feitos validação de dados e planejamento. O apoio do helicóptero foi importante porque um dos alvos que não estava na casa foi preso ao ser localizado pela equipe área”, explicou o tenente-coronel Adriano Ribeiro de Freitas.
A Polícia Militar informou que em 2016 foram registrados 31 casos de explosão à Instituições bancárias. Em 2017, até o momento, foram 17. A redução é de 46%.
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Operação conjunta entre Gaeco, PM e PC aconteceu no Grande Santos Reis |
Os seis alvos da operação desta segunda-feira já são conhecidos nos meios policiais. Em 2015, parte desse mesmo grupo foi presa na Operação Novo Gangaço. Um dos criminosos, de 23 anos, preso nesta operação, estava de saída temporária de sete dias, quando praticou o crime.
“Desde 2015, quando o grupo foi preso, a PC começou as investigações; esta quadrilha é recorrente em crimes de explosão. Em 2017, o regime passou de fechado para semi-aberto e obtiveram o benefício de saída temporária. Ou seja, mesmo cumprindo pena, eles articularam o estouro ao caixa eletrônico”, explicou o delegado Renato Henriques Nunes, Chefe do Departamento em Montes Claros. As investigações continuam para verificar quais os crimes que eles cometeram e se há outros envolvidos.
Segurança das Instituições Bancárias
“O MP, e esta ação integrada, não medem esforços para subsidiar as investigações e condenar os acusados. Em relação à segurança das instituições, as próprias agências - e o sistema bancário - recebem orientação na tentativa de amenizar as possibilidades da atuação. Claro, o trabalho preventivo é feito pela PM e o investigativo pela PC”, completou o promotor Daniel Piovanell.
O valor levado pelo grupo em Capitão Enéas não foi divulgado. As investigações também irão apontar sobre a origem dos armamentos utilizados nas explosões. O Gaeco acredita que existe um escambo de armas entre as facções.
“O MP, e esta ação integrada, não medem esforços para subsidiar as investigações e condenar os acusados. Em relação à segurança das instituições, as próprias agências - e o sistema bancário - recebem orientação na tentativa de amenizar as possibilidades da atuação. Claro, o trabalho preventivo é feito pela PM e o investigativo pela PC”, completou o promotor Daniel Piovanell.
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Resultados da Operação foram divulgados em coletiva |
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