CEMIG busca apoio da AMAMS para alcançar meta de eletrificação de poços na região
São 970 poços identificados, sendo que em 190 deles a Cemig já fez a ligação da rede elétrica, em 114 a rede já foi instalada e falta apenas o padrão para começar a funcionar, enquanto em 36 poços as obras estão em andamento, o que dá um total de 340 poços. Porém implica que falta resolver a situação de outros 630 poços. Carlos Augusto Alencar mostrou ao presidente José Reis e ao diretor da AMAMS, Raphael Mota que existe necessidade de verificar a situação e as demandas desses 630 poços, para saber a situação de cada um.
Ele citou que existem algumas situações que demonstram a necessidade desse levantamento, como o caso de um poço em Indaiabira que há dois anos está pronto para ser ligado. Uma das exigências que a Cemig faz para providenciar a ligação desses poços é a documentação do terreno onde foi perfurado o poço, pois deve ter escritura ou decreto de desapropriação ou servidão da área. Além disso, tem que definir para quem será feita a cobrança da conta de luz.
MANIFESTO – Ainda na terça feira a AMAMS assinou manifesto em defesa do patrimônio de Minas Gerais e em documento assinado pelo presidente José Reis, mostrou ao Governo Federal que a solução negociada para a renovação das concessões das Usinas de São Simão, Jaguara e Miranda é o melhor caminho para todos, como tem tentado fazer a Cemig. Em 1997, a Cemig firmou com o Governo Federal o Contrato de Concessão de Geração 007/1997. Após uma longa negociação, foi incluída a garantia de que, findo o prazo de vigência do primeiro termo das concessões e cumpridos os requisitos de adequada operação e manutenção e os prazos para requerer novo período de concessão, haveria a renovação das concessões dessas três usinas por mais 20 anos.
A assinatura desse contrato, nesses termos, teve o propósito de dar segurança jurídica aos investidores que aportavam recursos na Companhia. No entanto, o Governo Federal está quebrando o contrato e criando mecanismos e justificativas alheias aos propósitos originais para não o cumprir. Com isso, explicitou uma insegurança jurídica e um descompromisso regulatório sem precedentes no setor elétrico, tanto para empresas brasileiras quanto para investidores internacionais. Ante a posição intransigente do Governo Federal, não restou à Cemig outro caminho senão o da Justiça.
No manifesto, a AMAMS afirma que a Cemig tem prestado excelentes serviços ao país nos últimos 65 anos, investiu na ampliação do sistema elétrico que atende aos brasileiros e se modernizou com o apoio de investidores de todo o mundo, que confiam na capacidade dos mineiros, na estabilidade regulatória e no cumprimento dos contratos vigentes do país. A Cemig está preparada para continuar a operar e manter as Usinas de São Simão, Miranda, Jaguara e Volta Grande, garantindo o bom desempenho e a segurança operacional de usinas que são fundamentais para o sistema elétrico e para o desenvolvimento do país. O propósito desta carta é clamar ao Governo Federal, em nome dos cidadãos de Minas Gerais unidos em defesa das usinas da Cemig, que respeite os contratos assinados e busque um acordo para a renovação das concessões. Estamos confiantes de que o bom senso e a justiça prevalecerão.
Ascom | AMAMS
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