AMAMS participa do programa Perspectivas de Desenvolvimento Socioeconômico do Norte de Minas


O presidente da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene – AMAMS, José Reis e o secretário executivo Ronaldo Mota, estiveram no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG, no dia 05 de maio com o presidente da federação, Olavo Machado Júnior, para o lançamento do programa “Perspectivas de Desenvolvimento Socioeconômico do Norte de Minas”.

Produzido pela equipe da FIEMG Regional Norte, em parceria com as gerências de Projetos Coletivos para Indústria, Meio Ambiente e Tributária da FIEMG, o programa permite construir uma agenda de convergência única para o desenvolvimento do Norte de Minas e cria oportunidades de apoiar, incentivar e estimular a indústria instalada nesta região, além de apresentar propostas essenciais ao progresso de todos os municípios da região, como ações em infraestrutura e logística, meio ambiente, economia e desenvolvimento social.

O relatório tem o intuito de preparar a região Norte de Minas para o futuro, promovendo oportunidade de geração de emprego e renda de maneira sustentável, através de ganhos de competitividade e atração de investimentos, como grandes indústrias.

Foram abordados quatro temas centrais, a partir dos quais foram desenvolvidas ações estratégicas especificas, sendo:

Infraestrutura e Logística – construção de eixos integrados, aproveitando estradas existentes e propondo rotas alternativas, com o objetivo de ligar os modais de transporte, reduzir custos e aumentar a produtividade das rodovias.

Meio Ambiente:
simplificar os processos de licenciamento ambiental, garantindo eficácia, objetividade e clareza na regulamentação, criação de novos investimentos e manutenção dos já existentes, com aplicação de normas estáveis e de fácil compreensão e aplicação, além de uma gestão mais eficaz dos recursos hídricos da região.

Ambiência Econômica
: promover o desenvolvimento da região de forma diferenciada, tendo a Sudene como ponto focal, além de propor diretrizes para o desenvolvimento do setor energético, que possui grande potencialidade na região.

Desenvolvimento Social: apresenta as condições dos padrões de saúde, educação e segurança da região, propondo ações prioritárias específicas para promover o desenvolvimento social.

O presidente José Reis explicou que o superintendente da Sudene, Marcelo Neves, marcou uma visita ao Norte de Minas para esse mês e essa é a oportunidade de Minas Gerais mostrar que a área mineira da Sudene é uma parceria dos nordestinos e toda Sudene. “Vamos mostrar que temos a pujância do projeto Jaiba, o maior irrigado da América do Sul. Que temos o pólo de biotecnologia formado pela Novo Nordisk, Vallée, Hipolabor e tantas outras industrias. Que temos o segundo maior entrocamento rodoviário do Brasil Temos a Hidrovia do São Francisco. Que temos o sol mais aconchegante do Brasil. Esse sol que produz a melhor fruta do nosso pais, também pode viabilizar a produção de energia, como propõe o FNE Sol”.

José Reis disse ainda que no próximo dia 12, se reunirá com o Departamento Nacional de Infra Estrutura (DNIT) para discutir o projeto intermodal do Norte de Minas. Ele afirma que a classe política tem de inserir essa obra no PLOAS e a cada ano, R$ 250 milhões para a ampliação e duplicação da rodovia, para depois fazer a sua privatização. O Norte de Minas quer a pavimentação da BR 479, para ligar Januária a Brasília e encurtar a distância entre o Norte de Minas ao Centro Oeste, escoando a produção; assim como a pavimentação da BR 135 no trecho de Itacarambi-Manga; a Hidrovia do São Francisco , que faz mais de 15 anos está parada no trecho Pirapora-Ibotirama. Por fim, pediu a retomada da obra do Porto Seco do Norte de Minas.

O presidente da Regional Norte, Adauto Marques Batista, explicou que o desenvolvimento regional é o melhor caminho para reduzir desigualdades e democratizar oportunidades. “Por isso desenvolvemos um relatório que é um raio-x das demandas da região e apresentamos um modelo de desenvolvimento econômico diferenciado que certamente modificará toda a estrutura econômica do Norte de Minas. Para isso, precisamos construir relacionamentos consistentes com entidades de classe, instituições de ensino, poder público e representações políticas da região, visando lutar pela transformação da realidade socioeconômica local”, pontuou.

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