AMAMS participa do programa Perspectivas de Desenvolvimento Socioeconômico do Norte de Minas
Produzido pela equipe da FIEMG Regional Norte, em parceria com as gerências de Projetos Coletivos para Indústria, Meio Ambiente e Tributária da FIEMG, o programa permite construir uma agenda de convergência única para o desenvolvimento do Norte de Minas e cria oportunidades de apoiar, incentivar e estimular a indústria instalada nesta região, além de apresentar propostas essenciais ao progresso de todos os municípios da região, como ações em infraestrutura e logística, meio ambiente, economia e desenvolvimento social.
O relatório tem o intuito de preparar a região Norte de Minas para o futuro, promovendo oportunidade de geração de emprego e renda de maneira sustentável, através de ganhos de competitividade e atração de investimentos, como grandes indústrias.
Foram abordados quatro temas centrais, a partir dos quais foram desenvolvidas ações estratégicas especificas, sendo:
Infraestrutura e Logística – construção de eixos integrados, aproveitando estradas existentes e propondo rotas alternativas, com o objetivo de ligar os modais de transporte, reduzir custos e aumentar a produtividade das rodovias.
Meio Ambiente: simplificar os processos de licenciamento ambiental, garantindo eficácia, objetividade e clareza na regulamentação, criação de novos investimentos e manutenção dos já existentes, com aplicação de normas estáveis e de fácil compreensão e aplicação, além de uma gestão mais eficaz dos recursos hídricos da região.
Ambiência Econômica: promover o desenvolvimento da região de forma diferenciada, tendo a Sudene como ponto focal, além de propor diretrizes para o desenvolvimento do setor energético, que possui grande potencialidade na região.
Desenvolvimento Social: apresenta as condições dos padrões de saúde, educação e segurança da região, propondo ações prioritárias específicas para promover o desenvolvimento social.
O presidente José Reis explicou que o superintendente da Sudene, Marcelo Neves, marcou uma visita ao Norte de Minas para esse mês e essa é a oportunidade de Minas Gerais mostrar que a área mineira da Sudene é uma parceria dos nordestinos e toda Sudene. “Vamos mostrar que temos a pujância do projeto Jaiba, o maior irrigado da América do Sul. Que temos o pólo de biotecnologia formado pela Novo Nordisk, Vallée, Hipolabor e tantas outras industrias. Que temos o segundo maior entrocamento rodoviário do Brasil Temos a Hidrovia do São Francisco. Que temos o sol mais aconchegante do Brasil. Esse sol que produz a melhor fruta do nosso pais, também pode viabilizar a produção de energia, como propõe o FNE Sol”.
José Reis disse ainda que no próximo dia 12, se reunirá com o Departamento Nacional de Infra Estrutura (DNIT) para discutir o projeto intermodal do Norte de Minas. Ele afirma que a classe política tem de inserir essa obra no PLOAS e a cada ano, R$ 250 milhões para a ampliação e duplicação da rodovia, para depois fazer a sua privatização. O Norte de Minas quer a pavimentação da BR 479, para ligar Januária a Brasília e encurtar a distância entre o Norte de Minas ao Centro Oeste, escoando a produção; assim como a pavimentação da BR 135 no trecho de Itacarambi-Manga; a Hidrovia do São Francisco , que faz mais de 15 anos está parada no trecho Pirapora-Ibotirama. Por fim, pediu a retomada da obra do Porto Seco do Norte de Minas.
O presidente da Regional Norte, Adauto Marques Batista, explicou que o desenvolvimento regional é o melhor caminho para reduzir desigualdades e democratizar oportunidades. “Por isso desenvolvemos um relatório que é um raio-x das demandas da região e apresentamos um modelo de desenvolvimento econômico diferenciado que certamente modificará toda a estrutura econômica do Norte de Minas. Para isso, precisamos construir relacionamentos consistentes com entidades de classe, instituições de ensino, poder público e representações políticas da região, visando lutar pela transformação da realidade socioeconômica local”, pontuou.
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