Hospital Regional de Janaúba poderá ser interditado
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Hospital Regional de Janaúba (Foto: Pablo de Melo) |
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informa que vai fazer o acompanhamento das condições das unidades para garantir o acesso da população aos serviços. A Secretaria reconhece as dificuldades financeiras e em fazer alguns repasses, mas atribui o problema à crise. Encerra informando que todos os esforços estão concentrados na busca de soluções. Repórter Rafael Nonato.
Confira os hospitais
1. Araçuaí (Hospital São Vicente de Paula): Falta de insumos e atraso nos pagamentos, com indicativo de paralisação.
2. Belo Horizonte: Santa Casa de Misericórdia: Falta de insumos, atraso de repasses financeiros do estado de Minas Gerais, e redução de leitos e atendimento.
-Hospital Sofia Feldman: Incompatibilidade entre pagamento dos serviços prestados e verbas repassadas.
-Hospital da Baleia: Atraso nos pagamentos, diminuição das equipes e redução drástica de atendimento. Hospital João XXIII: Sucateamento e falta de condições de trabalho.
3. Brasília de Minas (Serviço de Hemodiálise do Hospital Nossa Senhora de Santana): Atraso no pagamento, desabastecimento e interrupção dos serviços de hemodiálise.
4. Cambuí (Hospital Ana Moreira Sales): Atraso nos pagamentos, baixa remuneração em plantões e redução de honorários médicos.
5. Caratinga (Hospital Nossa Senhora Auxiliadora): Falta de condições de trabalho e atraso nos pagamentos.
6. Cataguases (Hospital de Cataguases): Baixa remuneração institucional dos plantões e atrasos de repasses do estado.
7. Congonhas: (Hospital Bom Jesus): Atrasos nos pagamentos. Hospital sob intervenção.
8. Conselheiro Lafaiete (Hospital São José): Atraso nos repasses para urgência e emergência e Pro-Hosp. Atrasos nos pagamentos de honorários médicos.
9. Janaúba (Fundação Hospitalar): Atraso de 7 meses na remuneração de plantonistas, paralisação por problemas na remuneração dos médicos, levando à interrupção do atendimento ortopédico, referência na região.
10. Juiz de Fora (Santa Casa): Atraso nos repasses e pagamento a médicos, retenção de honorários médicos e fechamento de leitos (SUS).
11. Montes Claros (Santa Casa): Redução de funcionários, desabastecimento e suspensão de cirurgias eletivas.
12. Ouro Preto (Santa Casa): Atrasos no pagamento. Hospital sob intervenção.
13. Pará de Minas (Hospital Nossa Senhora da Conceição): Atraso nos pagamentos (quatro meses plantões e 18 meses pró-labore) e sucateamento das condições de trabalho.
14. Ribeirão das Neves (Hospital São Judas Tadeu): Condições precárias de trabalho, atraso nos pagamentos, redução do atendimento e fechamento de unidades de urgência.
15. Sete Lagoas - Hospital Municipal: Atraso nos pagamentos do mês de dezembro/2016 da gestão passada, falta de manutenção nos equipamentos e falta de insumos.
Hospital Nossa Senhora das Graças: Atrasos no pagamento do SUS da gestão anterior.
16. Silvianópolis (Hospital e Maternidade Maria Eulália): Encerramento do atendimento na Unidade Básica em 06 de março de 2017, devido a falta de recursos financeiros repassados pelo município e de equipe de enfermagem, já que os funcionários não recebiam pagamento desde outubro/2016 17.
17. Três Pontas (Hospital São Francisco): Atraso de repasses do estado para a instituição e atraso no pagamento de honorários.
18. Uberaba: UPAS: ausência de pagamentos e precarização do atendimento causado pela terceirização. Hospital Hélio Angotti: Desabastecimento e atraso no pagamento de até seis meses nos honorários, causado por atraso de repasse pelo estado.
19. Uberlândia: Diminuição de 200 leitos de internação, adulto e pediátrico, inclusive de UTI no Hospital Municipal e no Hospital das Clínicas. Péssimas condições de trabalho na rede pública municipal e nas unidades de atendimento integrado.
20. Viçosa (Hospitais São João Batista e São Sebastião): Fechamento de leitos da UTI. Atraso nos pagamentos e falta de condições de trabalho.
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