Mato Verde e mais 14 cidades de Minas estão em situação de emergência por causa do mosquito
Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais os municípios têm autonomia para decretar situação de emergência e, a partir daí, eles têm uma flexibilidade maior para a contratação de serviços, sem a necessidade de licitações, por exemplo.
Os comunicados de emergência estão sendo concentrados no Conselho de Secretarias Municipais de Saúde. A listagem das cidades em situação de emergência ainda está em construção.
Além de Leopoldina, compõem a lista Belo Horizonte - a primeira a fazer o decreto em 23 de dezembro do ano passado -, Ibirité (região metropolitana da capital), Cláudio (Centro-Oeste), Coronel Fabriciano e Ibapa (região do Rio Doce), Felixlândia, Morada Nova de Minas, Presidente Kubitscheck e Raposos (região Central), Itacambaraí e Mato Verde (Norte), Juiz de Fora e Visconde do Rio Branco (Zona da Mata), e Malacacheta (região do Jequitinhonha e Mucuri).
A incidência na região da Zona da Mata, inclusive, mobilizou uma reunião com os representantes de 15 municípios, que totalizam uma população de cerca de 230 mil habitantes, na região, nesta sexta-feira (29). Ao longo do ano passado, foram cerca de 250 casos de dengue notificados em Leopoldina. Já este ano, que ainda nem fechou o mês de janeiro, foram 170 notificações.
Mas, segundo a prefeitura, a alta deste número também pode estar ligado ao fato de que, até o ano passado, o Ministério da Saúde não considerava os exames feitos em laboratórios particulares, o que passou a contabilizar a partir deste ano. Na primeira semana de fevereiro está prevista a entrada de 21 novos agentes de combate a dengue e outros 17 agentes comunitários para realizarem o trabalho de fiscalização e orientação aos moradores sobre a dengue.
Registros
Até a última terça-feira (26), último dado disponível, Minas Gerais tinha 20.859 casos de dengue registrados em 2016, média de 802 por dia. Nos primeiros 26 dias do ano foram notificados 24 casos suspeitos de zika, sendo que dois foram confirmados e 24 continuam em investigação. O Estado ainda investiga outros 51 casos notificados em 2015, mas que ainda não foram descartados, nem confirmados. Para chikungunya são 80 casos, nenhum confirmado. Estão sob investigação 42 casos notificados em 2016 e outros 12 registrados no ano passado.
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