Ex-prefeito de São João da Ponte é preso pela Polícia Federal
(Por Luiz Ribeiro) Fraudes em licitações, com o uso de notas fiscais frias para justificar o pagamento de serviços não executados, envolvendo cerca de R$ 1,72 milhão. Este foi o motivo da prisão preventiva do ex-prefeito de São João da Ponte Fábio Luiz Fernandes Cordeiro (PTB), o Fábio Madeiras. Detido em operação da Polícia Federal no último fim de semana, ele foi levado para o Presídio Regional de Montes Claros, onde já se encontravam outros ex-prefeitos do Norte de Minas, também por envolvimento em desvios de recursos públicos e fraudes em licitações: Albertino Moreira (PSDB), de Santa Cruz de Salinas, e Rudimar Barbosa (PMDB), de Itacarambi.
A ordem de prisão de Fábio Madeiras foi expedida pela juíza da Comarca de São João da Ponte, Solange de Borba Reimberg Remma, com base em investigações do Ministério Público, que apontam o envolvimento do ex-prefeito em organização criminosa que teria desviado recursos públicos do município mediante fraudes em processos licitatórios. A organização era liderada pelo empresário Marcos Vinicius Crispim, o Corbi, que foi preso em maio do ano passado na Operação Sertão Veredas, da Polícia Federal, que investigou esquema de fraudes em concorrências em várias cidades do Norte de Minas. Em dezembro, o empresário foi condenado a 12 anos, por fraude no transporte escolar em Itacarambi, enquanto Rudimar foi condenado a nove anos e seis meses de reclusão.
O ex-prefeito de São João da Ponte foi alvo de outros processos durante o período em que administrou o município (2005 a 2012). A juíza Solange Remma relata que as investigações constaram que ocorreram irregularidades e fraudes em licitações no município nos seguintes valores: R$ 1.386.750,00 na “contratação de empresa para fornecimento de horas/máquina em prestações de serviços”; R$ 148.425,20 na “contratação de empresa de construção para execução de obras de reformas de escolas municipais”; R$ 48,843,00 na “contratação de empresa de construção para execução das obras de recuperação e manutenção de estradas vicinais no município”; e R$ 43.950,00 na locação de oito ônibus para servir ao departamento de educação no transporte escolar.
Os contratos investigados foram firmados em 2009. O promotor de São João da Ponte, João Paulo Fernandes, justificou que o caso veio à tona somente agora, em função da própria demanda de tempo para a averiguação. A reportagem tentou falar com os advogados de Fábio Madeiras, mas eles não retornaram as ligações.
A ordem de prisão de Fábio Madeiras foi expedida pela juíza da Comarca de São João da Ponte, Solange de Borba Reimberg Remma, com base em investigações do Ministério Público, que apontam o envolvimento do ex-prefeito em organização criminosa que teria desviado recursos públicos do município mediante fraudes em processos licitatórios. A organização era liderada pelo empresário Marcos Vinicius Crispim, o Corbi, que foi preso em maio do ano passado na Operação Sertão Veredas, da Polícia Federal, que investigou esquema de fraudes em concorrências em várias cidades do Norte de Minas. Em dezembro, o empresário foi condenado a 12 anos, por fraude no transporte escolar em Itacarambi, enquanto Rudimar foi condenado a nove anos e seis meses de reclusão.
O ex-prefeito de São João da Ponte foi alvo de outros processos durante o período em que administrou o município (2005 a 2012). A juíza Solange Remma relata que as investigações constaram que ocorreram irregularidades e fraudes em licitações no município nos seguintes valores: R$ 1.386.750,00 na “contratação de empresa para fornecimento de horas/máquina em prestações de serviços”; R$ 148.425,20 na “contratação de empresa de construção para execução de obras de reformas de escolas municipais”; R$ 48,843,00 na “contratação de empresa de construção para execução das obras de recuperação e manutenção de estradas vicinais no município”; e R$ 43.950,00 na locação de oito ônibus para servir ao departamento de educação no transporte escolar.
Os contratos investigados foram firmados em 2009. O promotor de São João da Ponte, João Paulo Fernandes, justificou que o caso veio à tona somente agora, em função da própria demanda de tempo para a averiguação. A reportagem tentou falar com os advogados de Fábio Madeiras, mas eles não retornaram as ligações.
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