Amâncio Oliva lidera avanço histórico no Vale do São Francisco: COMSAF lança sistema de potabilização que levará água tratada para mais de 2 mil famílias ribeirinhas

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O Vale do São Francisco vive um dos momentos mais importantes de sua história recente — e a frente dessa transformação está o prefeito de Varzelândia e presidente do COMSAF, Amâncio Oliva, cuja atuação firme, técnica e comprometida tem reposicionado o consórcio como uma das maiores forças administrativas da região. No último sábado, 29 de novembro, o COMSAF — Consórcio Intermunicipal Multifinalitário de Gestão Pública do Vale do São Francisco — esteve no quilombo da Palmeirinha, em Pedra de Maria da Cruz, para apresentar oficialmente o Projeto de Potabilização da Água, uma iniciativa inovadora que vai levar água tratada diretamente para dentro das casas de mais de duas mil famílias ribeirinhas. A comitiva contou com a presença do deputado estadual Ricardo Campos, do secretário-executivo do COMSAF, Agmar do Quilombo e de diversas lideranças políticas locais. Mas foi Amâncio Oliva quem conduziu o momento com a autoridade de quem conhece os desafios da região e trabalha diariamente para s...

Exploração do ouro interrompida pela chuva é retomada em Riacho dos Machados

(EM) A Mineração Riacho dos Machados, empresa criada pela canadense Carpathian Gold para explorar ouro no município de mesmo nome, no Norte de Minas, prepara a retomada das operações que darão início efetivo à produção. O projeto havia sido interrompido em janeiro, como decorrência dos estragos provocados por chuva intensa, que obrigou a companhia a fazer intervenções ao custo estimado de US$ 700 mil, principalmente reparos na infraestrutura de acesso à reserva. As obras foram definidas pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram), que no fim de fevereiro liberou a Autorização Provisória de Operação do empreendimento.
Os procedimentos para colocar a mina em funcionamento foram retomados na quinta-feira, informou a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa. Os primeiros técnicos contratados pela mineradora para desenvolver a mina de Riacho dos Machados chegaram em meados de 2009 à cidade essencialmente agrícola, de apenas 7,4 mil habitantes. Os investimentos na jazida para uma capacidade de produção de 3 toneladas de ouro por ano foram orçados em US$ 160 milhões (R$ 320 milhões) e o número de empregos do quadro fixo da mineradora está estimado entre 450 e 500 postos de trabalho.
A retomada do processo para produção na reserva e as contratações de pessoal dão novo ânimo ao município, disse ontem o prefeito Elton Marques de Almeida. “Acreditamos nos benefícios que a cidade terá com pelo menos 250 empregos para a população local e a melhora da qualificação dos nossos trabalhadores.” Até então, o poder público vem mantendo o posto de maior empregador, com 450 empregados.
A jazida de ouro foi operada até 1997 pela mineradora Vale. Com a reabertura, expectativa é de atração de fornecedores e prestadores de serviços, mas até mesmo para atrair novos investimentos, o município ainda depende da melhora da estrutura de acesso viário. De acordo com Elton Almeida, deverão ser asfaltados até o fim do ano os 30 quilômetros que separam Riacho dos Machados da vizinha e mais desenvolvida Porteirinha. A receita tributária que o prefeito não sabe ainda estimar será destinada à melhoria do calçamento, à infraestrutura de atendimento à saúde, entre outras necessidades prementes. A cidade vive dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), de R$ 14 milhões no ano passado.

INDÚSTRIA
A boa notícia do reinício dos trabalhos da Mineração Riacho chega numa hora de grande expectativa do governo estadual sobre os rumos dos investimentos da indústria da mineração. O valor da Produção Mineral Brasileira calculado em US$ 44 bilhões no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) mostrou queda de US$ 4 bilhões frente a 2012. O instituto projeta nova redução para USS 43 bilhões neste ano, devido às indefinições do novo marco regulatório do setor e do desaquecimento da economia mundial. Os investimentos anunciados no Brasil também diminuíram de US$ 63 bilhões para U$S 53,6 bilhões nos próximos quatro anos.
Os números do Ibram preocupam, reconhece Paulo Sérgio Machado Ribeiro, subsecretário de Desenvolvimento Mínero-Metalúrgico e Política Energética. “A perda de competitividade da indústria mineral é também reflexo da retração da economia mundial, mas não vamos deixar de brigar por novos projetos”.

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