Em Francisco Sá, acidente deixa uma mulher morta e criança ferida na BR-251

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Uma acidente entre uma carreta e um automóvel deixou uma mulher morta e ao menos duas pessoas feridas na noite dessa quinta-feira (17), na BR-251, altura do km 473, em Francisco Sá, no Norte de Minas Gerai s . O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), por meio do 7º Batalhão, foi acionado por volta das 22h para atender à ocorrência. Segundo o Corpo de Bombeiros, a carreta, carregada com sabão em pó, seguia de Feira de Santana (BA) com destino a Contagem (MG). Já o automóvel, com cinco ocupantes, havia saído de Montes Claros (MG) rumo ao litoral baiano. Apesar do impacto, os passageiros do carro não sofreram ferimentos graves. Apenas um deles apresentou escoriações leves e dispensou atendimento médico. Os outros quatro saíram ilesos. Na carreta, no entanto, os três ocupantes ficaram presos às ferragens. Os bombeiros realizaram um trabalho minucioso de desencarceramento. Uma criança de dois anos foi retirada com ferimentos leves e levada ao hospital pelo Serviço de Atendiment...

Exploração do ouro interrompida pela chuva é retomada em Riacho dos Machados

(EM) A Mineração Riacho dos Machados, empresa criada pela canadense Carpathian Gold para explorar ouro no município de mesmo nome, no Norte de Minas, prepara a retomada das operações que darão início efetivo à produção. O projeto havia sido interrompido em janeiro, como decorrência dos estragos provocados por chuva intensa, que obrigou a companhia a fazer intervenções ao custo estimado de US$ 700 mil, principalmente reparos na infraestrutura de acesso à reserva. As obras foram definidas pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram), que no fim de fevereiro liberou a Autorização Provisória de Operação do empreendimento.
Os procedimentos para colocar a mina em funcionamento foram retomados na quinta-feira, informou a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa. Os primeiros técnicos contratados pela mineradora para desenvolver a mina de Riacho dos Machados chegaram em meados de 2009 à cidade essencialmente agrícola, de apenas 7,4 mil habitantes. Os investimentos na jazida para uma capacidade de produção de 3 toneladas de ouro por ano foram orçados em US$ 160 milhões (R$ 320 milhões) e o número de empregos do quadro fixo da mineradora está estimado entre 450 e 500 postos de trabalho.
A retomada do processo para produção na reserva e as contratações de pessoal dão novo ânimo ao município, disse ontem o prefeito Elton Marques de Almeida. “Acreditamos nos benefícios que a cidade terá com pelo menos 250 empregos para a população local e a melhora da qualificação dos nossos trabalhadores.” Até então, o poder público vem mantendo o posto de maior empregador, com 450 empregados.
A jazida de ouro foi operada até 1997 pela mineradora Vale. Com a reabertura, expectativa é de atração de fornecedores e prestadores de serviços, mas até mesmo para atrair novos investimentos, o município ainda depende da melhora da estrutura de acesso viário. De acordo com Elton Almeida, deverão ser asfaltados até o fim do ano os 30 quilômetros que separam Riacho dos Machados da vizinha e mais desenvolvida Porteirinha. A receita tributária que o prefeito não sabe ainda estimar será destinada à melhoria do calçamento, à infraestrutura de atendimento à saúde, entre outras necessidades prementes. A cidade vive dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), de R$ 14 milhões no ano passado.

INDÚSTRIA
A boa notícia do reinício dos trabalhos da Mineração Riacho chega numa hora de grande expectativa do governo estadual sobre os rumos dos investimentos da indústria da mineração. O valor da Produção Mineral Brasileira calculado em US$ 44 bilhões no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) mostrou queda de US$ 4 bilhões frente a 2012. O instituto projeta nova redução para USS 43 bilhões neste ano, devido às indefinições do novo marco regulatório do setor e do desaquecimento da economia mundial. Os investimentos anunciados no Brasil também diminuíram de US$ 63 bilhões para U$S 53,6 bilhões nos próximos quatro anos.
Os números do Ibram preocupam, reconhece Paulo Sérgio Machado Ribeiro, subsecretário de Desenvolvimento Mínero-Metalúrgico e Política Energética. “A perda de competitividade da indústria mineral é também reflexo da retração da economia mundial, mas não vamos deixar de brigar por novos projetos”.

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