Grande conquista para Minas Gerais: articulação do prefeito Amâncio Oliva garante investimentos históricos para a revitalização do Rio São Francisco e abastecimento de água no Norte de Minas

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Minas Gerais celebra um marco histórico em prol do desenvolvimento sustentável e da dignidade do povo mineiro. Graças ao empenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, serão investidos R$ 364 milhões na revitalização das bacias do Rio São Francisco e do Alto Paranaíba, além de R$ 20 milhões destinados à ampliação do acesso à água potável para milhares de famílias em diversas regiões do estado. Mas por trás dessa grande conquista, há também forte articulação regional liderada pelo prefeito de Varzelândia, Amâncio Oliva, que tem se destacado como uma voz firme e atuante em defesa dos municípios do Norte de Minas. Liderança regional que transforma Presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário de Gestão Pública do Vale do São Francisco (COMSAF), Amâncio Oliva desempenhou papel fundamental na união de forças e no diálogo entre os municípios, o Governo Federal e o Congresso Nacional. Graças a essa liderança articuladora, o inve...

Leilão do Kaiowa em Janaúba atrai interesse da Minerva e da JBS

Após um processo de falência que se arrasta há mais de 20 anos, a história do frigorífico Kaiowa, um dos mais importantes do país na década de 1980, pode chegar ao fim na próxima quinta-feira, em um leilão judicial que ofertará os ativos da massa falida da empresa.
Conforme edital divulgado pela 16ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, serão leiloadas cinco unidades de abate e uma fábrica de charque, conforme antecipou ontem o Valor PRO, serviço em tempo real do Valor. Essa será a segunda tentativa de vender os ativos da Kaiowa. No primeiro leilão - "praça", nos termos jurídicos -, realizado em 30 de janeiro, não houve propostas. Mas isso não significa que não existam interessados.
 O Valor apurou que JBS, Minerva e o frigorífico Palmali Frigopalmas, de Maringá (PR), enviaram representantes para a primeira praça. A Minerva chegou até a entrar com um agravo de instrumento na 7ª Câmara de Direito Privado para tentar a adiar o primeiro leilão, mas teve seu pedido negado pelo juiz Luiz Antonio Costa e acabou desistindo do recurso. Procuradas pela reportagem, JBS e Minerva não comentaram. A Palmali não retornou às solicitações de entrevista.
Além disso, uma mostra de que o interesse pelo Kaiowa existe foram as propostas feitas por JBS, Minerva e Marfrig antes de a juíza determinar o leilão. Em julho de 2012, o Minerva fez uma proposta à Justiça para arrendar todas as unidades do Kaiowa, por R$ 431 mil mensais por um período de dois anos. Em julho daquele ano, a Marfrig propôs arrendar as plantas de Anastácio (MS) e Janaúba (MG), por R$ 402 mil por mês.
Em fevereiro do ano passado, foi a vez de a JBS fazer uma proposta à Justiça de aquisição dos ativos. As três ofertas foram rejeitas pela juíza. Segundo fontes do setor, as propostas de arrendamentos foram rejeitadas porque a juíza pretende encerrar o caso Kaiowa de uma vez por todas. Já a proposta da JBS foi rejeitada por restrições legais, já que nesse caso o leilão judicial é um requisito.
A ausência de proposta na primeira praça é estratégia comum para interessados em leilões judiciais como o do Kaiowa, de acordo com essas fontes. Ocorre que, no primeiro leilão, o lance mínimo para arrematar os ativos é o valor de avaliação, de R$ 176 milhões, enquanto que na segunda praça a juíza poderá autorizar uma proposta abaixo disso, desde que não seja um "lance vil" - menor que R$ 132 milhões, ou seja, inferior a 80% do valor de avaliação, segundo fontes.Pelos termos do edital, os imóveis podem ser vendidos separadamente. Segundo uma pessoa a par do assunto ouvida pelo Valor, a unidade de abate de Anastácio (MS), avaliada em R$ 28,2 milhões, seria o ativo mais interessante.
Conforme essa mesma fonte, a unidade de Guarulhos, avaliada em R$ 34,2 milhões, também tende a atrair o interesse, por estar bem localizada e ter vocação para se transformar num centro de distribuição ou servir como investimento imobiliário. A empresa MA7 Negócios, consultoria que atua na compra de imóveis em leilões judiciais e extrajudiciais e assessora investidores na compra de créditos estruturados, está interessada na aquisição da unidade de Guarulhos, apurou o Valor.
Também integram os ativos que serão leiloados unidades nos municípios de Pires do Rio (GO), Presidente Venceslau (SP) e Janaúba (MG), além de uma fábrica de charque em Presidente Venceslau (ver quadro).
Apesar da viabilidade e do interesse já demonstrado, há entraves que podem dificultar a aquisição das unidades. Os abatedouros estão fechados pelo menos desde 2010, quando o frigorífico Independência, em dificuldades financeiras, entregou as unidades do Kaiowa que estavam arrendadas junto à massa falida.
Os custos para retomar a operação dos frigoríficos podem dificultar o leilão. Além dos investimentos necessários na manutenção de equipamentos, há pendências de licenciamento ambiental.
Quando fez sua proposta de arrendamento, a Minerva informou que apenas a unidade de Janaúba (MG), que tem capacidade para abater 450 cabeças de gado bovino por dia, exigiria investimentos da ordem de R$ 5 milhões para retomar a operação. À época, a Minerva pretendia ampliar a capacidade de abate do frigorífico para 800 cabeças de gado por dia.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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